O Santo do Dia.

 

18 de Agosto.

 

Solenidade da Assunção da Virgem Maria ao Céu.

 

Em 1950 foi solenemente definido este dogma de Maria, pelo Papa Pio XII

 

> Quaresma de São Miguel.

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Santa Helena
Séculos III e IV

 

Flávia Júlia Helena, esse era o seu nome completo. Nasceu em meados do século III, na Bitínia, Ásia Menor. Era descendente de uma família plebéia e tornou-se uma bela jovem, inteligente e bondosa. Trabalhava numa importante hospedaria na sua cidade natal quando conheceu o tribuno Constâncio Cloro. Apaixonados, casaram-se. Mas quando o imperador Maximiano nomeou-o co-regente, portanto seu sucessor, exigiu que ele abandonasse Helena e se casasse com sua enteada Teodora. Isso era possível porque a lei romana não reconhecia o casamento entre nobres e plebeus.
 

O ambicioso Constâncio obedeceu. Entretanto levou consigo para Roma o filho Constantino, que nascera em 274 da união com Helena, que ficou separada do filho por quatorze anos. Com a morte do pai em 306, Constantino mandou buscar a mãe para junto de si na Corte. Ela já se havia convertido e tornado uma cristã fervorosa e piedosa.
 

O jovem Constantino, auxiliado pela sabedoria de Helena, conseguiu assumir o trono como o legítimo sucessor do pai. Primeiro, tornou-se governador; depois, o supremo e incontestável imperador de Roma, recebendo o nome de Constantino, o Grande. Para tanto, teve de vencer seu pior adversário, Maxêncio, na histórica batalha travada, em 312, às portas de Roma.

 

Conta a história que, durante a batalha contra Maxêncio, seu exército estava em desvantagem. Influenciado por Helena, que tentava convertê-lo, Constantino teve uma visão. Apareceu-lhe uma cruz luminosa no céu com os seguintes dizeres: "Com este sinal vencerás". Imediatamente, mandou pintar a cruz em todas as bandeiras e, milagrosamente, venceu a batalha. Nesse mesmo dia, o imperador mandou cessar, imediatamente, toda e qualquer perseguição contra os cristãos e editou o famoso decreto de Milão, em 313, pelo qual concedeu liberdade de culto aos cristãos e deu a Helena o honroso título de "Augusta".
 

Helena passou a dedicar-se à expansão da evangelização e crescimento do cristianismo em todos os domínios romanos. Às custas do Império, patrocinou a construção de igrejas católicas nos lugares dos templos pagãos, de mosteiros de monges e monjas e ajudou a organizar as obras de assistência aos pobres e doentes. Depois, apesar de idosa e cansada, foi em peregrinação para a Palestina, visitar os lugares da Paixão de Cristo. Lá supervisionou a construção das importantes basílicas erguidas nos lugares santos, dentre elas a da Natividade e a do Santo Sepulcro, que existem até hoje.

 

Conta a tradição que Helena ajudou, em Jerusalém, o bispo Macário a identificar a verdadeira cruz de Jesus, quando as três foram encontradas. Para isso, levaram ao local uma mulher agonizante, que se curou milagrosamente ao tocar aquela que era a verdadeira.
 

Pressentindo que o fim estava próximo, voltou para junto de seu filho, Constantino, morrendo em seus braços, aos oitenta anos de idade, num ano incerto entre 328 e 330.

 

O culto a santa Helena, celebrado no dia 18 de agosto, é um dos mais antigos da Igreja Católica. Algumas de suas relíquias são veneradas na basílica dedicada a ela em Roma.

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Santo Alberto Hurtado Cruchaga
(1901-1952)

 

Nasceu em Viña del Mar (Chile), no dia 22 de janeiro de 1901. Aos quatro anos ficou órfão de pai. Foi obrigado a experimentar a pobreza durante sua infância. Recebeu de sua mãe a fé e a coragem para enfrentar os desafios de uma vida árdua. Graças a uma bolsa de estudos, pôde freqüentar o Colégio dos Jesuítas em Santiago. Trabalhando para sustentar a mãe e o irmão, conseguiu formar-se em direito. Desde cedo, preocupou-se com os mais necessitados.
 

Com 22 anos, entrou no noviciado da Companhia de Jesus em Chillán, realizando o sonho de ser jesuíta. Em 1925, foi mandado para Córdoba (Argentina) para completar os estudos humanísticos. Recebeu a ordenação sacerdotal em Louvain (Bélgica) no dia 24 de agosto de 1933. Estudou na Bélgica e na Espanha, formando-se em filosofia, teologia, pedagogia e psicologia.
 

Retornou ao Chile em 1936, distinguindo-se como professor na universidade e guia espiritual da juventude. Escritor, publicou três livros sobre a doutrina social da Igreja. Para atender os pobres, abriu uma obra exemplar, "El Hogar de Cristo", Lar de Cristo, oferecendo aos desabrigados um ambiente digno e acolhedor.
 

Em plena atividade sacerdotal, padre Alberto suportou fortes dores e, aceitando seus sofrimentos com plena conformidade, veio a falecer, vítima de um câncer, em 18 de agosto de 1952.
 

A meditação constante sobre a vida do Divino Mestre explica o ardor com que se dedicava a todos e a paixão pelos pobres. Revelou um notável equilíbrio, conforme a espiritualidade inaciana, sabendo ser "contemplativo na ação". Era da adoração do Cristo presente na Eucaristia que hauria sua força, seu discernimento e seu incansável zelo apostólico.
 

No dia 23 de outubro de 2005 foi proclamado santo pelo papa Bento XVI.