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A vida dos Santos.

 

JESUS CRISTO é o único mestre da verdade, o único modelo, o único mediador da vida do PAI. 

 

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> Corpos incoruptos dos santos.

 

São Francisco de Sales diz:"Que são a vida dos Santos se não o Evangelho colocado em prática?"

 

Os Santos de Deus são aqueles heróis de JESUS CRISTO que, alcançando uma vitória sobre o demônio, o mundo e a carne, e praticando as virtudes em grau heróico, alcançaram a eterna bem-aventurança.

 

São modelos de vida em Cristo, e pelo seu testemunho são nossos intercessores junto a Deus.

 

O que fazer para participar dessa felicíssima glória na JERUSALÉM CELESTE?

 

Temos a Sagrada Escritura, os Mandamentos, os Sacramentos, a Doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana e os exemplos dos Santos.

 

Nenhuma pessoa humana chegou à eterna felicidade senão pela via da Cruz, e praticando as virtudes do Divino Mestre, da humildade, da paciência, da perseverança, mansidão, castidade, e um abrasado amor à Deus e ao próximo e uma rejeição ao mal e ao pecado.

 

Os santos e amigos de Cristo serviram ao Senhor “em fome e sede, em frio e nudez, em trabalhos e fadigas, em vigílias e jejuns”, em orações e santas meditações, em mil perseguições e opróbrios. E o que é a nossa vida comparada com a deles?

 

Contempla os exemplos vivos dos Santos Padres nos quais resplandeceu a verdadeira perfeição da vida religiosa e verás quão pouco é e quase nada o que fazemos.

 

Ai! que é nossa vida comparada com a deles?

 

Os santos e amigos de Cristo serviram ao Senhor “em fome e sede, em frio e nudez, em trabalhos e fadigas, em vigílias e jejuns” (2Cor 11, 27), em orações e santas meditações, em mil perseguições e opróbrios.

 

Oh! quantas e quão graves tribulações padeceram os Apóstolos, os mártires, os confessores, as virgens e todos os mais que quiseram seguir as pegadas de Cristo. “Odiaram as suas almas neste mundo para possuí-las na vida eterna” (Jo 12, 25).

 

Que vida abnegada e austera levaram os Santos Padres no ermo! Que fortes e porfiadas tentações sofreram! Quantas vezes foram atormentados pelo inimigo! Que orações contínuas e fervorosas ofereceram a Deus! Que rigorosas abstinências praticaram! Que zelo, que ardor em seu aproveitamento espiritual! Que combates ríspidos para domar as próprias paixões! Que intenção pura e reta sempre dirigida para Deus! De dia trabalhavam, e as noites passavam em oração; ainda durante o trabalho não interrompiam a oração mental.

 

Todo o tempo empregavam utilmente; pareciam-lhes curtas as horas para tratar com Deus; com a grande doçura da contemplação esqueciam até a necessária refeição do corpo. A todas as riquezas, dignidades, honras, amigos e parentes, renunciaram; do mundo nada queriam; apenas tomavam o necessário à vida; afligiam-se de servir ao corpo ainda nas coisas necessárias.

 

No exterior faltava-lhes tudo, mas internamente eram confortados pela graça e pelas consolações divinas. Alheios ao mundo, eram íntimos e familiares amigos de Deus. Por nada se tinham e o mundo os desprezava, mas eram queridos de Deus e preciosos a seus olhos.

 

Viviam em humildade sincera, em obediência simples, em caridade e paciência; por isso, cresciam cada dia no espírito e alcançavam muita graça diante de Deus. São exemplo a todos os religiosos, e mais nos devem eles estimular ao progresso no bem que a multidão dos tíbios ao relaxamento.

 

Oh! Como foi grande o fervor de todos os religiosos nos primeiros tempos de seus santos institutos! Que piedade na oração! Que emulação na virtude! Que vigor na disciplina! Como florescia em todos a submissão e obediência à regra do Santo Fundador! O que deles ainda nos fica bem atesta que foram na verdade santos e perfeitos aqueles varões que, pelejando com tanto denodo, calcaram aos pés o mundo.

 

Hoje já se tem em muito o religioso que não transgride a sua regra e suporta com paciência o jugo que sobre si tomou. Oh! por causa da tibieza e negligência em nosso estado, tão depressa arrefecemos do primeiro fervor; lânguidos, cansados, até o viver já nos enfada! Praza a Deus que, tendo contemplado tantos exemplos de varões piedosos, não deixes de todo adormecer em ti o zelo de adiantar na virtude.

 

Reflexões.

 

Pondera os vários exemplos dos santos:

 

O que não fizeram para amar a Deus e ser devotos?

 

Vê os mártires, invencíveis em suas resoluções: que tormentos não sofreram para mantê-las? Mas, sobretudo, essas belas e jovens damas, mais brancas que o lírio em pureza, mais vermelhas que a rosa em caridade; umas, aos doze, outras, aos treze, quinze, vinte e vinte e cinco anos, sofreram mil tipos de martírios para não renunciar à sua resolução, não somente naquilo que era de sua profissão de fé, mas naquilo que era demonstração de sua devoção; umas morrendo para não perder a virgindade, outras para não deixar de servir os aflitos, consolar os atormentados e sepultar os falecidos.

 

Ó Deus! Que constância o sexo frágil mostrou em tais situações! Considera quantos santos confessores: com que força desprezaram o mundo! Como permaneceram invencíveis em suas resoluções! Nada os fez desistir delas; abraçaram-nas sem reservas e mantiveram-nas sem exceção.

 

Meu Deus, o que diz Santo Agostinho de sua mãe, Santa Mônica! Com que firmeza ela perseverou na sua decisão de servir a Deus em seu casamento e na sua viuvez! E São Jerônimo, de sua cara discípula Paula; em meio a quantos obstáculos, em meio a quantas variedades de acidentes! O que não seremos capazes de fazer depois de tão excelentes patronos? Eles eram o que somos, e o faziam pelo mesmo Deus, pelas mesmas virtudes; por que não faríamos nós o mesmo em nossa condição, e segundo nossa vocação, para manter a nossa cara resolução e santa demonstração? (São Francisco de Sales, Introdução à vida devota, V, 12, I, 285).

 

Oração. — Ó santos e santas de Deus, ó bem-aventurados espíritos angélicos, com cuja doçura inefável de vossa presença Deus se deleita sem cessar, rogai por mim. Eu vos saúdo e vos honro, dou graças ao Senhor que vos escolheu e cumulou com suas bênçãos. Obtende para mim, peço-vos, o perdão de minhas faltas, a graça de Deus e a perfeita união com Ele. Amém (Opusc., III, 145).

 

Tomás de Kempis - Tradução: Pe. Leonel Franca.

 

Fonte: https://www.youtube.com/@padrepauloricardo/community