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APARIÇÃO de Nossa Senhora Mãe do Infinito Amor

 

“Sou aquela que muitos títulos tem, mas que uma só sou: MÃE!" (24/10/95).

 

“Filhos, vocês são como folhas de uma árvore, quando chega num determinado tempo caem, mas caem para dar lugar a uma renovada beleza. São como o mar em dia de tempestade, pois logo após a tempestade se faz a bonança. Mas é do meu desejo que vocês se inspirem em pombas – simples, comuns, mas de uma beleza extraordinária.” (29/07/95).

 

Onde: Itaperuna-RJ - Brasil.

 

Quando: 1995 a 1996.

 

A quem: A dois irmãos (Ana Paula e Rodrigo).

 

Os fatos:

 

No ano de 1995, conforme descrito em histórico publicado em livro com imprimatur de Dom Roberto Gomes Guimarães, hoje bispo emérito da Diocese de Campos dos Goytacazes-RJ, eu, Ana Paula e meu irmão Rodrigo, fomos visitados pela Virgem Maria. Estas aparições foram sigilosas e particulares durante um ano (maio de 95 a abril de 96) e públicas por seis meses (de maio a outubro de 1996).

 

Durante o período das aparições particulares fomos acompanhados por uma comissão de leigos atuantes e bem conceituados pela comunidade paroquial da Martriz São José do Avahy, todos escolhidos por Monsenhor Roberto (o que sagrou-se bispo, tempos depois). Os encontros para oração e aparições da Virgem aconteciam aos sábados enquanto as aparições eram particulares e no dia 24 de cada mês quando as aparições foram autorizadas para serem públicas.

 

No início a Virgem nos apareceu semelhante ao modo como se apresentou em Fátima, porém com o passar do tempo, mostrou-se com um traje marfim, em dois tons, sendo a túnica mais clara e o manto mais escuro.


Ao final das mensagens transmitidas a nós, sendo que Rodrigo a ouvia e via, e eu a via, mas sem ouvir a voz, porém sabia o que Ela dizia, a Virgem se apresentou como Maria, Mãe, sendo que somente em agosto de 1995, revelou seu título em Itaperuna, dizendo “Sou a Mãe do Infinito Amor.”

 

Em mensagens particulares, não autorizadas a irem ao livro, por análise da igreja local, Nossa Senhora pediu que encontrássemos a Fazenda Boa Esperança, local escolhido para suas aparições públicas. Disse que nesta fazenda haveria um sinal, teria uma mina pequena, porém com bastante água e que nunca havia secado antes. Iniciamos a busca no mapa da zonal rural de Itaperuna e encontramos três ou quatro registros de Fazenda Boa Esperança, porém por critérios de eliminação, uma era sítio e não Fazenda, a outra não tinha mina, a que tinha mina já havia secado. Enfim chegamos ao local certo, fomos informados pelo campeiro que naquela fazenda havia a mina e que por nunca haver secado supria até a necessidade de propriedades vizinhas.

 

Havíamos encontrado a Fazenda Boa Esperança, fomos ao proprietário para pedir que liberasse o local para que descobríssemos o local exato das aparições e saber se permitiria que tal situação ocorresse em suas terras. O proprietário consentiu e futuramente fez a doação do local separado para as aparições à Mitra Diocesana com a cláusula de que este, seria o administrador enquanto estivesse vivo- fato que ocorre neste momento.

 

Não tínhamos a exata localização das aparições e a Fazenda era muito grande. Iniciamos então uma campanha de oração para que se revelasse o lugar. Seria simples que a Virgem nos indicasse, mas quis fazer por meio de revelação a um membro da comissão que nos acompanhava em nome da Igreja local. E o fez através de um sonho, que mostrou a localização exata da árvore das aparições, que ficava ao lado de um enorme silo branco. Assim, já sabíamos onde era a Fazenda e o local exato das aparições, porém o Monsenhor Roberto ainda não havia obtido autorização do bispo, Dom João Corso, e as aparições públicas, que inicialmente seriam de outubro de 95 a outubro de 96, só aconteceram de maio de 96 a outubro deste mesmo ano.


Um fator decisivo aconteceu para que as aparições públicas fossem autorizadas. A Virgem ditou uma carta para Monsenhor Roberto e pediu que ele autorizasse logo as aparições públicas, haja vista que o tempo se esgotava e as aparições não se estenderiam para além de outubro.

 

Lembro bem que o sacerdote nos chamou na sacristia e pela primeira vez disse que começava a não ter certeza dos fatos místicos que estavam acontecendo, porque Nossa Senhora sabia que ele, sendo um pároco, não poderia dar aquela autorização, deveria ser o bispo. O que não imaginávamos, era que dias depois, sem que ninguém esperasse, Dom João Corso precisaria se afastar do bispado, sendo escolhido para tal encargo o Monsenhor Roberto. Entendendo a partir disso o conteúdo da carta a ele dirigida com a autoridade de bispo que futuramente receberia, Dom Roberto autoriza as aparições, com a ressalva de que ainda não fossem na Fazenda, mas em locais por ele definidos. A Virgem não mostrou oposição. Após transcorridas três aparições em locais determinados pelo bispo Dom Roberto Gomes Guimarães, houve a permissão para estarmos na Fazenda Boa Esperança, onde a Virgem apareceu por três vezes, em agosto, setembro e outubro de 1996.