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#Aparição de Nossa Senhora em Czestochowa
 

Onde aconteceu: Na Polônia.

 

Quando: Em agosto de 1382.

 

A quem: Ao Príncipe Ladislau.

 

 

A História.

 

Conforme tradição muito antiga, o quadro de N. Sra. do Monte Claro é cópia fiel da pintura feita pelo evangelista São Lucas.

 

Seguidas vezes, são Lucas visitava Virgem Maria, colhendo dela pormenores da infância de Jesus. Foi numa dessas ocasiões que ele, na própria tábua da mesa de cedro que Nossa Senhora usava para seu trabalho e oração, pintou sua imagem.

 

Diz a lenda que, ao iniciar a pintura do rosto da Virgem Maria, deteve-se pensativo, preocupado em exprimir da melhor forma possível toda beleza da Mãe de Deus. Profundamente recolhido, cochilou e adormeceu por alguns instantes e, acordando, surpreendeu-se ao encontrar o quadro pronto, no qual o rosto de Maria, de celestial beleza, estava pintado.

 

Sendo Jerusalém ocupada pelo exército romano, a Santa Helena - mãe do Imperador Constantino - foi conhecer os lugares santos e procurar o lenho da Santa Cruz. Santa Helena viu o quadro e recebeu-o das mulheres que o guardavam. Encontrando também o lenho da Santa Cruz, enviou ambos a seu filho Constantino o Grande, Imperador de Constantinopla, naquela época, metrópole da Igreja.

 

Esse Imperador, recém convertido ao cristianismo, recebeu o quadro enviado por sua mãe, com grande alegria, colocando-o na capela particular de seu palácio. Muitas cópias do quadro milagroso foram feitas, por ordem de Constantino, e por ele doadas aos cristãos do oriente e ocidente. O quadro original permaneceu com ele. Por mais de 400 anos o quadro permaneceu nas capelas particulares, como propriedade dos príncipes russos. Depois o quadro foi transferido para a capela do castelo Belz, na Rússia, onde permaneceu por muitos anos.

 

Entrando a Rússia em guerra contra Ludovico, rei da Hungria e da Polônia, foi por este vencida. A cidade de Belz e o castelo caíram nas mãos de Ludovico, que nomeou seu sobrinho Ladislau, Príncipe de Opole - Polônia, como governador de Belz.

 

Visitando as dependências do castelo, Ladislau encontrou o quadro de N.Sra. e, cheio de respeito e amor para com Mãe de Deus, colocou-o na capela do palácio. Entretanto, pouco tempo depois, a cidade de Belz foi invadida pelos Tártaros, que atacaram o castelo.

 

Ladislau com sua agente, defendia-se de forma heróica dos invasores muito mais numerosos. Vendo que seus esforços eram inúteis, Ladislau recorreu à proteção de Maria e, prostrando-se diante do Quadro sagrado, pediu socorro, que lhes veio sem demora. O príncipe, grato pela ajuda milagrosa, decidiu retirar o quadro da Virgem de Belz, pois era um lugar exposto aos ataques dos Tártaros, e levá-lo a Opole (Polônia) capital do seu principado.

 

Contudo, por desígnio de Deus e vontade de Maria, resolveu deixar o quadro numa capela situada na colina chamada Monte Claro, perto de Czestochowa. O ponto mais alto, por ser um descalvado de calcário, recebeu este nome de Monte Claro (= Jasna Gora)

 

 

Chegada do Quadro Milagroso à Polônia

 

 

Em agosto de 1382, O Príncipe Ladislau confiou o quadro milagroso aos cuidados dos Frades Paulinos, seus fiéis guardiões. Construiu-lhes, com ajuda do povo daquela região, o convento, a igreja e fez generosa doação em terras e aldeias para manutenção do convento e do Santuário. Ladislau Jagiello, rei da Polônia e Lituânia, não só aprovou as doações do Príncipe, mas contribuiu com outro tanto por sua parte.

 

A pedido deste rei, o Papa Martinho V, pela Bula de 27 de Novembro de 1429, enriqueceu o santuário de Monte Claro com diversas indulgências e com a benção papal.

 

Desde o primeiro dia da chegada do quadro da Virgem Maria na terra polonesa o povo recorre a Nossa Senhora, pedindo saúde, consolo e graças espirituais.

 

Inúmeras graças atribuem-se a ele: doentes foram curados, pessoas desesperadas encontraram paz e consolação etc. Todos os que recorriam à Mãe de Deus com confiança e amor, eram atendidos em suas necessidades.

 

 

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Peregrinações das mais longínquas localidades do país e mesmo do estrangeiro chegavam ao Monte Claro em busca de socorro material e espiritual. Confortados pela ajuda recebida, expressavam a sua gratidão, oferecendo ao Santuário donativos em ouro, prata, pedras preciosas e dinheiro. Também a rainha da Polônia, Santa Edviges, com seu esposo, o rei Ladislau Jagiello e os dignitários da corte, faziam ricas doações a Nossa Senhora.

 

Ornada com tantas jóias de alto valor, o quadro milagroso tornou-se objeto de cobiça por parte dos ateus, dos infiéis e dos assaltantes, numerosos naquela época.

 

Na madrugada do dia da Páscoa, do ano de 1430, o Santuário de Nossa Senhora, onde apenas os frades e alguns peregrinos se encontravam, foi repentinamente invadido por bandidos. Arrancaram do altar o quadro, jóias, cálices e tudo de grande valor, jogaram tudo numa carroça, pondo-se em fuga.

 

Por descuido o quadro caiu da carroça e quiseram o recolocar, mas não o conseguiram. Do castelo mais próximo, vieram soldados armados e puseram-se imediatamente atrás dos bandidos.

 

Os bandidos percebendo o que acontecera e não conseguindo recolocar o quadro no veículo, o chefe dos bandidos, na iminência de ser apanhado, encolerizou-se, golpeou-o diversas vezes com a espada e fugiu apressado. Ao chegar no local, soldados, peregrinos e frades, encontraram o quadro partido em três pedaços e o rosto de Nossa Senhora dolorosamente ferido.

 

Ajoelhando-se, pediram ajuda de Deus. Depois pediram ao rei da Polônia Ladislau Jagiello que tomasse providências necessárias para restauração do quadro. Famosos pintores foram até lá para restaurar, mas nenhum deles conseguiu restaurar a pintura do quadro.

 

Quando todos desistiram, um jovem que havia auxiliado o primeiro pintor veio até o rei e declarou com toda simplicidade:

 

"A Mãe de Deus não quer que sejam apagadas essas cicatrizes".

 

Dito isto, pediu que lhe desse licença para concluir a restauração do quadro, e o rei embora contrariado, não tendo outro recurso cedeu ao seu pedido.

 

Antes de pintar o jovem rezou a noite inteira. Concluído o trabalho, entregou ao rei Ladislau o quadro completamente restaurado, com todos os cortes cobertos, exceto os três ferimentos no rosto de Nossa Senhora. O jovem pintor havia desaparecido e nunca mais foi visto.

 

O quadro voltou ao seu trono, ornado novamente de ouro, prata e pedra preciosas, doadas pelos reis e pelo povo. A Mãe de Deus continuou, desde então, operando milagres e atendendo a todos os que a Ela recorriam com confiança e fé.

 

Em 1655, os Suecos invadiram a Polônia e atacaram também o Convento e o Santuário de Czestochowa, a fim de se apoderarem das riquezas do país. No Convento havia apenas frades e 50 famílias e alguns soldados. Durante 40 dias, os suecos atacavam com mais de 15 mil homens, canhões etc..., lançando bombas incendiárias sobre o Santuário.

 

Os frades e os outros sitiados defendiam-se heroicamente, confiando na proteção de Nossa Senhora e chegavam afazer procissão com o Santíssimo em volta do Santuário, cantando e rezando no meio dos ataques do inimigo.

 

Os suecos reconhecendo que lutavam contra forças sobrenaturais resolveram se afastar na noite de Natal e pouco tempo depois, foram expulsos também do país.

 

No ano seguinte de 1656, Nossa Senhora de Czestochowa foi declarada, oficialmente, pelo Papa, RAINHA DA POLÔNIA.

 

Milagres Ocorridos no Século XX.

 

Muitas são as graças atribuídas à Nossa Senhora do Monte Claro no século XX.

 

No final da II Grande Guerra, Adolf Hitler reconhecia que a investida contra a Polônia havia fracassado devido, segundo suas próprias palavras, "à Negra de Czestochowa".

 

No dia 26 de Agosto de 1956, um milhão de poloneses, unidos num só coração, renovou o Voto da Nação, repetindo as palavra do Cardeal Stefan Wyszynski ausente (preso pelo regime comunista), e renovando as promessas de fidelidade à sua Rainha, a Deus, à Cruz, ao Evangelho, à Igreja e seus Pastores.

 

Por essas promessas eles se comprometiam a defender a vida desde a sua concepção e a mútua fidelidade no matrimônio. Prometiam, também, lutar contra seu vicio e praticar a lei do amor, respeitando a dignidade humana.

 

Cada ano, no dia 3 de maio, esses Votos São renovados em cada paróquia e, no dia 26 de agosto, no Santuário de Monte Claro em Czestochowa, aos pés de Maria, Rainha da Polônia.

 

Qual o motivo da cor “negra”?

 

Ao longo dos séculos, muitos foram os testemunhos de curas e outros fenômenos milagrosos ocorridos com fiéis que peregrinaram à pintura. Ela é conhecida como "A Senhora Negra" por causa da fuligem acumulada sobre a sua superfície, fruto de séculos de velas votivas queimadas junto a ela. Com o declínio do comunismo na Polônia, as peregrinações à Senhora Negra aumentaram notavelmente.

 

Um Papa Polonês em Roma.

 

 

No dia 16 de outubro de 1978, os sinos de todas as igrejas da Polônia tocavam festivamente, anunciando que um filho da Polônia martirizada, mas sempre fiel, Karol Wojtyla, Cardeal, fora eleito Papacomo 266 Sucessor de São Pedro, com o nome de João Paulo II.

 

João Paulo II, antigo Arcebispo de Cracóvia, no dia seguinte à sua eleição, escreveu ao Primaz da Polônia uma carta, e terminou dizendo:

 

"Não haveria na sede de São Pedro um papa polonês, se não houvesse Monte Claro e o maravilhoso Primaz com sua fé heróica e inabalável confiança em Maria, Mãe da Igreja".

 

No seu brasão papal, colocou uma grande cruz, a letra M e as palavras: TOTUS TUUS, que significa: Todo Teu - Todo de Maria.

 

Monte Claro, depois de tantas provas e sacrifícios, o viu chegar radioso, cheio de esperança e fé no futuro, que culminou com a visita do Santo Padre à Polônia, de 2 a 10 de junho de 1979.

 

Como fiel servo de Maria, chegou dia 3 de junho a Monte Claro e permanecendo ali por 3 dias. Em sua peregrinação ao Brasil, de 30 de junho a 12 de julho de 1980, o Santo Padre ofereceu à imigração polonesa, um quadro de Nossa Sra. de Czestochowa.

 

Os imigrantes poloneses, ao deixarem sua Pátria, levavam sempre consigo esse grande tesouro: o quadro de Nossa Sra. do Monte Claro e a grande devoção à Maria Santíssima.

 

Chega o ano de 1982. Polônia prepara-se para comemorar os 600 anos do reinado maternal de Maria em Czestochowa. João Paulo II alimenta o grande desejo de ir agradecer, pessoalmente a Maria, a proteção Materna à sua Pátriamas o governo comunista não deu a permissão, transferindo a peregrinação para o ano de 1983.

 

Foi com jubiloso "Magnificat" e "Te Deum" que a Nação Polonesa agradeceu os benefícios e as graças de ordem espiritual e material recebidas das mãos maternas de Maria Rainha da Polônia.

 

Realmente, Maria nunca abandonara o seu reino, quer nas guerras, quer nas ocupações inimigas, nas perseguições comunistas, quer em tempo de paz e em todas as circunstâncias.

 

Finalmente Polônia ficou livre do regime comunista, graças à proteção de Nossa Senhora do Monte Claro. Inúmeras são as graças de curas e conversão de pecadores, ao entrarem no Santuário da Virgem de Czestochowa. Maria espera a todos e ajuda aqueles que a reconhecem como Mãe de Deus e seguem os passos do seu Filho Jesus Cristo.

 

O dia 26 de agosto é dedicado à Nossa Senhora de Czestochowa.
 

Nossa Senhora de Czestochowa, rogai por nós.

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#Aparição de

Nossa Senhora em Roma.

 

 

Onde aconteceu: Na Itália.

 

Quando: Em 1842.

 

A quem: Ao Judeu Alfonso Maria Ratisbone.

 

 

A História. O judeu e a medalha miraculosa.

        

Um dos fatos marcantes da história religiosa do século XIX foi a aparição de Nossa Senhora a um judeu e sua retumbante conversão ao catolicismo.

 

Existia na família Ratisbone, de origem judaica, dois filhos situados em pontos extremos quanto a espiritualidade, ou seja, a fé. Um deles era Sacerdote da Igreja Católica e o outro chamado, note bem o nome, Alfonso Maria era anti-cristão e anti-católico; os detestava.

 

Alfonso Maria Ratisbone era um jovem banqueiro rico de família israelita natural de Estrasburgo, nascido em 1814.

 

No dia 20 de janeiro de 1842, em viagem turística a Roma, Ratisbone cruzou o caminho do barão de Bussiéres, um francês que fora protestante, mas posteriormente se converteu ao catolicismo. Ele acreditava que sua missão era converter ao catolicismo todos que cruzassem seu caminho.

 

Ele e Ratisbone se tornaram amigos, mas o sarcasmo e a blasfêmia de Ratisbonne o irritava grandemente. O barão fez uma prova a Ratisbone, de que ele não ousaria usar a medalha milagrosa, e, concomitantemente, o barão lhe recomendou dizer a prece específica todo dia. Isso deixou Ratisbone bem furioso, mas o barão insistiu. Ratisbone colocou a medalha em torno do pescoço e zombando disse: "agora sou católico".

 

Vejamos agora o que fez a amorosa Mãe da Misericórdia, que não quer perder nenhum de seus filhos: Narra o fato o próprio Afonso

 

Um dia, enquanto caminhava pela Igreja de Santo Adrea delle Fratte em Roma, a espera do amigo, senti uma perturbação, depois tudo ficou escuro, com exceção de uma capela lateral da Igreja; parecia que todas as luzes tinham se concentrado nessa. Levantei os olhos para a capela e vi sobre o altar, em pé, viva e majestosa, envolta em luz, belíssima e cheia de Misericórdia, a bela Mãe de DEUS, a Virgem MARIA como se mostra na Medalha Milagrosa. Caí de joelhos e não pude levantar os olhos diante do seu esplendor. Fixei, então, o olhar sobre suas Mãos e vi nessas a expressão do perdão e da Misericórdia. com essas mesmas Mãos fez sinal para ficar de joelhos, mas uma força irresistível me atraía para ELA. Na sua presença ainda que ELA não me tenha dito nada, entendi a deformidade do pecado, do estado que me encontrava e a beleza da religião Católica; entendi tudo num instante.

 

Observemos agora o efeito imediato de tão grande graça: Após dez dias nessa mesma Igreja da aparição de Nossa Senhora, Afonso Maria Rabistone, foi batizado pelo Cardeal Patriyi. Passados mais algum tempo em 1847 torna-se sacerdote, e viajando em seguida para a Palestina, coma missão de buscar a conversão dos israelitas.

 

Já como padre declarava:

 

"Eu vos dou meu segredo: Conto tudo para a Virgem, tudo o que pode me atormentar e inquietar, depois deixo ELA fazer".

 

Também não cansava de afirmar a sua vontade de partir desse mundo para poder reencontrar-se logo com a Virgem MARIA, tanto era a vontade de revê-La; a belíssima Senhora.

 

Ratisbone faleceu em 1884. Tentou entrar em contato com Catarina Laboure, mas não conseguiu, pois a irmã estava protegida do mundo exterior.

 

 

 

 

#APARIÇÃO DE

NOSSA SENHORA EM NÁPOLES

 

 

 

Onde: Itália.

 

Quando: 1884.

 

A quem: Fortuna Agrelli.

 

Principais fatos:

 

Fortuna Agrelli era uma jovem que há muito tempo vinha sofrendo de uma grave moléstia. De repente apareceu Nossa Senhora da Ponpéia, junto ao seu leito, dizendo a seguinte frase:

 

“Todo aquele que deseja receber graças de Mim. Deve fazer três novenas de súplica (27 dias) e três novenas de agradecimento (27 dias), rezando o Rosário”.

 

Então a moça sofredora de posse de tão precioso tesouro, começou as suas novenas, conforme a Mãe da Misericórdia tinha lhe enviado. Ao final das seis novenas de oração do santo Rosário, encontrava-se ela totalmente curada e restabelecida, gozando de plena saúde.

 

Fortuna fazia parte de uma família muito conhecida da cidade, pois seu pai era banqueiro; com isso a notícia se espalhou e chegou ao Vaticano. Na época ocupava a cadeira de São Pedro o grande Papa leão XIII, que ao tomar conhecimento detalhados dos fatos ficou tão emocionado como milagre que decidiu incentivar de maneira muito forte a devoção a Nossa Senhora de Ponpéia.

 

Mais uma vez observamos o quanto à amorosa mãe do Céu cuida dos seus filhos e filhas.

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Aparição de Nossa Senhora em Montichiari 

Itália - 1947.

 

Onde: Na Itália.

 

Quando: Em 1947.

 

A quem: A Pierina Gilli.

 

Os fatos: Montichiari situa-se na Lombardia, próximo a Bréscia.

 

Pierina Gilli era uma auxiliar de enfermagem, nascida em 03 de agosto de 1911, em Fontanelle, um povoado da região.

 

A primeira Aparição de Nossa Senhora aconteceu em uma sala do hospital:

 

“usava um vestido violeta e um véu branco ao redor da cabeça. Parecia muito triste e tinha os olhos marejados de lágrimas que caíam no chão. Três grandes espadas perfuravam-lhe o santo peito”.

 

E pronunciou somente três palavras:

 

- “Oração, Penitência, Reparação”.

 

As lágrimas eram abundantes e brilhosas.

 

No domingo, 13 de julho de 1947, pela manhã enquanto Pierina rezava o Rosário, nossa Mãe voltou a aparecer, vestida de branco, e no lugar das espadas trazia três rosas: branca, vermelha e amarela.

 

Desta vez, sorrindo, disse:

 

- ”Sou a Mãe de Jesus e a Mãe de todos vós”.

 

Revelou que as três espadas significavam, em sua manifestação anterior:

 

__ A 1ª ) Ruina de vocação Sacerdotal e Religiosa;

__ A 2ª) A vida pecaminosa que levam muitos Sacerdotes e religiosas,

__A 3ª) Padres e monges que cometem a traição de Judas: - Abandonam a vocação, perdem a fé, a bem-aventurança eterna e tornam-se inimigos da Igreja.

 

Pediu ainda que todos os dias treze do mês fossem dedicados em honra a Nossa Senhora da Rosa Mística. Quem assim fizesse seria agraciado com grandes graças. Prometeu também intercessão e proteção abundantes para os institutos religiosos que nesse dia (13/julho), anualmente, lhe honrassem com a Santa Missa, Comunhão, Rosário e uma hora de meditação.

 

Também explicou o significado das rosas: 

 

__ Branca: simboliza as almas que rezam para que nenhuma vocação se perca;

__ Vermelha: simboliza as almas que expiam pelos pecados cometidos pelas almas consagradas;

__ Dourada: O espírito de penitência; simboliza as almas que sacrificam suas vidas em expiação pelos sacerdotes que traem Jesus como fez Judas.

 

E conclui, dizendo:

 

- “A oferta de almas que se sacrificam é um pedido do Meu Coração Materno em prol da salvação dos servos de Deus desorientados, e pelas suas ordens religiosas”.

 

Portanto, as espadas significavam as ofensas, os pecados, e as rosas a reparação.

 

Ainda na segunda Aparição, Nossa Senhora deu instruções para as ordens religiosas, os sacerdotes e as devoções Marianas.

 

No dia 22 de outubro de 1947, aconteceu a terceira Aparição, e a Virgem Santíssima disse:

 

- “ Cansada das contínuas ofensas, Meu divino Filho queria agir conforme a Sua Justiça. Por isso coloquei-me como Medianeira entre Ele e a humanidade, em especial pelas almas consagradas”.

 

Em 16 de novembro, na Igreja, ocorreu a quarta Aparição, e algumas pessoas presenciaram o êxtase de Pierina, Nossa Mãe mais uma vez alertou:

 

- “Nosso Senhor,  Meu divino Filho, está cansado das muitas ofensas, das graves ofensas, dos pecados contra a pureza. Ele quer enviar dilúvio ou castigo. Intercedi; peço ardentemente aos sacerdotes que vistam o povo com amor, para que esses pecados não voltem a ser cometidos”.

 

Durante esses quatro primeiros meses das Aparições as pessoas forma tomando conhecimento do que estava acorrendo em Mantichiari (Montes Claros), e muitos que acreditaram receberam grandes graças, inclusive curas físicas impressionantes.

 

Apesar do apoio que Pierina recebia de seu pároco, Pe. Francisco Rossi, o bispo, Jacinto Tredici, que não acreditava, começou a ficar incomodado como a crescente manifestação do povo, e resolveu obrigá-la a um confinamento silencioso, em um convento, na cidade de Bréscia. Foram dezenove anos.

 

Porém, em fevereiro de 1966, Nossa Senhora volta a manifestar-se a sua filha, que rezava no interior da Casa religiosa, avisando que dessa vez, no domingo de Páscoa estaria em Fontanelle.

 

O bispo ao tomar conhecimento desse fato proibiu-lhe de ir e de falar sobre a nova Aparição. Mas Pierina foi, e quando estava junto a um poço de abastecimento d’água, ao meio-dia, depois de recitar o Ângelus, Nossa Mãe apareceu-lhe e disse:

 

- “Meu Filho é todo amor, e enviou-me para conceder poder de cura a este poço. Como sinal de penitência e purificação, ajoelhe-se e beije este degrau de cima!”

 

A filha obedeceu.

 

- “Desça alguns degraus, fique de joelhos e beije de novo o degrau!”

 

Pierina cumpriu o pedido.

 

- “Agora beije de novo os degraus e ponha um crucifixo aqui!”

 

A Virgem Santíssima indicou o local, e voltou a dizer:

 

- “Os doentes e todos os Meus filhos devem primeiro pedir a Meu Filho para perdoá-los e depois devem tirar ou beber a água. Ponham lama ou sujeira nas mãos, depois, depois lavam com a água! Isso é para mostrar que o pecado se transforma em lama e sujeira no coração de Meus filhos, mas, purificadas na água da graça, as almas voltam a ser puras e dignas da graça. Desejo que os doentes e todos os Meus filhos venham a este poço. Você agora tem sua missão aqui, entre os doentes e todos os que precisam de sua ajuda.”

 

E encerrando Sua manifestação, lentamente foi tomando a direção do céu; conforme ascendia Seu manto ia cobrindo o mundo e deixando bem claro, impresso nele, a Igreja de Montichiari, onde em 1947 ocorreram as primeiras Aparições e milagres.

 

Também via-se o castelo de Santa Maria, da Idade Média, construído em uma montanha próxima a Montichiari. Na época o castelo estava para ser vendido e transformado em um clube noturno de perdição. Após a revelação dele no manto de nossa Mãe, um sacerdote comprou o imóvel e instalou nele um hospital e uma residência – capela para padres idosos e doentes.

 

A partir dai tornou-se mais explicito e forte o apoio do pároco, Pe. Franceco Rossi, e o bispo silenciou. As Aparições, periodicamente, ocorreram até 1976.

 

Detalhes importantes:

 

__ Nas últimas Aparições aconteceram muitos e fantásticos sinais no sol e no céu, similares a Fátima em 1917, e vistos por multidões;

 

__ Foi mostrado a Pierina o inferno. Durante a terrível e chocante visão das almas dos condenados entre as chamas, uma voz disse-lhe:

 

- “Este é o inferno. O primeiro grupo de condenados que vês é formado de almas consagradas (religiosos e eclesiásticos) que traíram a sua vocação, por isso se condenaram...”

 

Apavorada a vidente gritou:

 

- Meu Deus, ajuda-me!

 

Então ela ouviu:

 

- “Para evitar que as pobres almas entrem no inferno é necessário expiar, fazer muitas penitências...”

 

__ Nos últimos 40 anos muitos padres e bispos não só reconheceram Montichiari, como também se tornaram devotos de Nossa Senhora da Rosa Mística.

 

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Aparição de Nossa Senhora das Neves
 

 

Onde aconteceu: Na Itália.

 

Quando: Em 363. 

 

A quem: A três pessoas.

 

A História.

 

Muita gente já ouviu falar na devoção de Nossa Senhora das Neves, inclusive o dia dedicado a ELA no calendário litúrgico de nossa Igreja Católica, é cinco de agosto.

 

No ano de 363 vivia em Roma um ilustre descendente de nobre família romana, o qual, não possuindo herdeiros, resolveu, em combinação com a esposa, consagrar sua imensa fortuna à glória de DEUS e em honra a Santíssima virgem MARIA.

 

Na noite de 4 para 5 de agosto estava pensando seriamente no assunto, quando a Rainha do Céu apareceu-lhe em sonhos e disse-lhe:

 

- "Edificar-me-eis uma basílica na colina de Roma que amanhã aparecerá coberta de neve".

 

Ora, nos dias 4 e 5 de agosto, é a época de maior calor na Itália. Mas no dia seguinte, devido a um estupendo milagre, o monte Esquilino estava coberto de neve.

 

A população da cidade acudiu ao lugar do prodígio e até mesmo o Papa Libério que recebeu a mesma revelação também em sonho, acompanhado de todo o clero, para lá se dirigiu.

 

Logo depois de iniciada a construção, a basílica foi denominada de Nossa Senhora das Neves, devido ao fenômeno climático.

 

Este templo, no entanto, é conhecido universalmente pelo nome de Santa Maria Maior (Basilica di Santa Maria Maggiore) por ser a mais importante entre todas as Igrejas de Roma dedicadas à Virgem Santíssima.

 

Aparição de Nossa Senhora das Neves I.PNG
Aparição de Nossa Senhora das Neves II.PNG
Aparição de Nossa Senhora das Neves III.PNG

A mensagem: Quando há fé e sinceridade em Seus filhos, DEUS acolhe., manifesta-se  e com seu amor e poder assume o propósito e o conduz a bom termo.

 

Oração de Nossa Senhora das Neves

 

Ó Maria Santíssima, Mãe de Deus e Mãe nossa, por aquela sublime lição que nos destes, conservando vossa Alma mais cândida que a mais pura neve, desde o feliz momento de vossa Conceição Imaculada, desejando levantar em nossos corações um templo místico consagrado ao vosso culto, pedimo-vos, todos, o grande Virgem, a graça sublime de bem cuidar de nossa perfeição interior e principalmente de conservar ilibada a santa virtude da pureza.

 

Ó Excelsa Virgem das Neves, protegei o Brasil, que vosso foi desde o dia abençoado do seu descobrimento, na colonização, no império e na república e vosso será em todos os tempos, porque assim o desejam vossos filhos, cujo mais aureolado brasão é viver à sombra augusta da Cruz, sob o vosso maternal patrocínio. Assim seja.

 

Abençoe-nos o Deus todo poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.
T. Amém