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“Desde o tempo em que for suprimido o holocausto perpétuo e quando for estabelecida a abominação do devastador, transcorrerão mil duzentos e noventa dias.” (Dn. 12,11) 

 

Desde 1846 na Aparição em La Salette, França (reconhecida como autêntica pela Igreja, desde aquela época), ou seja, há cento e sessenta e sete anos que Deus, através de Nossa Senhora, e muitas vezes ELE próprio por Locução interior, têm vindo avisar a humanidade e a Sua Igreja de que chegaria uma época em que a nuvem negra da apostasia iria cobrir a quase tudo e a quase todos... E que apenas um pequeno resto, por Graça dos Céus, iria conseguir identificar esse momento, e exortar seus irmãos.

 

“Depois disso acontecerá que derramarei o meu Espírito sobre todo ser vivo: vossos filhos e vossas filhas profetizarão; vossos anciãos terão sonhos, e vossos jovens terão visões.” (Jl. 3,1)

 

 Portanto, este é o período, pois a humanidade e grande parte dos eclesiásticos da Igreja que nos foi deixada misericordiosamente pelo Senhor, a cada dia que passa, mais e mais se afastam da Palavra do Altíssimo... Tão claramente exposta na Sagrada Escritura, na Doutrina e documentos papais.

 

“Ninguém de modo algum vos engane. Porque primeiro deve vir a apostasia (...)” (2Ts. 2,3)

 

 Nesses quase cento e setenta anos (dezessete décadas!) esses alertas Celestes têm sofrido o mais variado tipo de ataques; principalmente por parte da esmagadora maioria do clero. Alguma coincidência com o comportamento dos “eclesiásticos” do Sinédrio, quando da Primeira Vinda do Senhor? Identidade total!

 

“(...) enquanto as profecias são um sinal, não para os infiéis, mas para os fiéis. (1Cor. 14,22)

 

Portanto, em conseqüência desses ataques e perseguições ao próprio Deus, por parte daqueles que lhe prometeram total fidelidade e obediência, a grande maioria dos leigos por falta de discernimento, e muitos até por acomodação, têm preferido também ignorar essas exortações e transitar pela porta larga do oficialismo secularista que dia a dia mais os aliena, mundaniza e escraviza. O mais trágico nisso tudo, e a maior surpresa de suas existências, será quando ouvirem do próprio Deus que durante longos anos muito O entristeceram e ofenderam; quando imaginavam honrá-Lo e agradá-Lo... Quanto remorso! Quantas lágrimas de arrependimento! E para muitos em vão... Pois confrontaram a espada de dois gumes impiedosamente; não entraram e não deixaram muitos entrar para a eternidade em Deus... Esqueceram que a Justiça é santa!

 

“Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo: abraçai o que é bom.” (1Ts. 5,19-21)

 

“Todo aquele que caminha sem rumo e não permanece na doutrina de Cristo, não tem Deus. Quem permanece na doutrina, este possui o Pai e o Filho. Se alguém vier a vós sem trazer esta doutrina, não o recebais em vossa casa, nem o saudeis. Porque quem o saúda toma parte em suas obras más.” (2Jo. 9-11)

 

Leia a seguir, como os apóstatas, profanadores e cismáticos estão iniciando a extinção da Sagrada Eucaristia:

 

Paróquias de Maringá e região já utilizam suco de uva em vez de vinho nas missas

 

 “Duas paróquias de Maringá, além de outras quatro em municípios da região, já utilizam suco de uva em vez de vinho nas celebrações de missas. A informação foi confirmada pelo arcebispo Dom Anuar Battisti nesta terça-feira (5). Na prática, as 56 paróquias dos 26 municípios que compõem a Arquidiocese de Maringá já estão autorizadas a efetuarem a substituição por bebida sem álcool para evitar as implicações da nova lei seca. Um decreto deve ser assinado para orientar esse procedimento na primeira reunião do ano da Arquidiocese, prevista para março.

 

Segundo Dom Anuar, a proibição de bebidas alcoólicas em festas das paróquias já foi aprovada em assembléia. "No caso da troca do vinho por suco de uva ou vinho sem álcool, as paróquias Menino Jesus de Praga e São Francisco Xavier (Maringá), Floraí (a 48 km de Maringá), Nova Esperança (a 45 km de Maringá), Paranacity (a 73 km de Maringá) e Presidente Castelo Branco (a 34 km de Maringá) já tem usado. (A autorização oficial) ainda depende de um decreto de nossa parte, e o assunto vai ser discutido em nossa primeira assembléia do ano, no dia 14 de março", diz Dom Anuar. "Na prática, há uma orientação para que os padres usem o bom senso na quantidade, mesmo usando vinho de missa".

 

Quanto a dirigir depois das celebrações, o arcebispo comenta que nem sempre os padres viajam para outros municípios. "Na maioria das paróquias, há um padre. Os sacerdotes vão, por exemplo, quando são chamados para vir do interior para fazer um casamento em Maringá. Mas o matrimônio é celebrado sem missa, o que já facilita", explica. "Devemos obedecer a lei em primeiro lugar e buscar sempre o equilibro. Afinal, nenhum padre vai sair alcoolizado de uma celebração. É preciso o uso do bom senso e equilibro em todas as ações", completa o arcebispo.

 

Os 65 padres que integram a Arquidiocese de Maringá estão distribuídos pelos seguintes municípios: Maringá (sede, incluindo o distrito de Iguatemi), Atalaia, Bom Sucesso, Cruzeiro do Sul, Doutor Camargo, Floraí, Floresta, Inajá, Itambé, Ivatuba, Jandaia do Sul, Kaloré, Mandaguaçu, Mandaguari, Marialva (inclusive o distrito de Aquidaban), Marumbi, Nova Esperança, Ourizona, Paiçandu, Paranacity, Paranapoema, Presidente Castelo Branco, São Jorge do Ivaí, São Pedro do Ivaí, Sarandi e Uniflor.

 

Na capital do Paraná, a Arquidiocese de Curitiba oficializa a autorização da troca do vinho pelo suco de uva ou vinho sem álcool nesta terça-feira (5).”

 

Fonte: http://maringa.odiario.com/maringa/noticia/723101/paroquias-ja-utilizam-suco-de-uva-em-vez-de-vinho-nas-missas/

 

“Repito aqui o que acabamos de dizer: se alguém pregar doutrina diferente da que recebestes, seja ele excomungado! É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo.” (Gl. 9-10)

Como este também é o tempo da grande confusão, precisamos ter absoluta certeza em tudo o que nos envolvemos; principalmente quando as coisas santas são profanadas e conseqüentemente deixam de ser santas:

 

- Se em sua paróquia o padre está usando suco de uva ao invés de vinho, você não estará em uma Missa, porque com absoluta certeza nesse “altar“ não ocorrerá a Transubstanciação das espécies, e, portanto, nosso, hoje, tão pouco amado e cada vez mais ofendido Senhor não se fará presente! A decisão sempre será sua de participar ou não de uma farsa “em nome de Deus”, pois o livre arbítrio que o próprio Deus lhe deu nem ELE mesmo tira; no entanto, todos nós um dia responderemos por todos os nossos atos... E a quem muito foi dado...

 

O Catecismo de nossa Igreja foi um dos grandes legados do Santo Padre, o Papa João Paulo II, a nós, católicos do mundo inteiro; e também uma importante bússola para não perdermos o rumo no meio de tanta confusão. Importante acrescentar que esse mesmo Catecismo, que brotou do coração de nosso saudoso João de Deus, também por ele foi entregue aos cuidados do Cardeal Ratzinguer (nosso amado Bento XVI), quando da sua elaboração. Portanto, esse importantíssimo Documento papal possui o aval dos dois últimos papas. Para mim, particularmente, o aval desses dois últimos papas têm muitíssimo mais credibilidade e valor, do que a opinião de todos os atuais cardeais, bispos e padres do mundo, juntos! 

 

Observemos atentamente o que nos diz o Catecismo de nossa Igreja Católica Apostólica Romana no Artigo 3 (O Sacramento da Eucaristia), Capítulo III (A Eucaristia na economia da salvação):

 

“Os sinais do pão e do vinho Encontram-se no cerne da celebração da Eucaristia o pão e o vinho, os quais, pelas palavras de Cristo e pela invocação do Espírito Santo, se tornam o Corpo e o Sangue de Cristo. Fiel à ordem do Senhor, a Igreja continua fazendo, em sua memória, até a sua volta gloriosa, o que ele fez na véspera da sua paixão: ”Tomou o pão...” “Tomou o cálice cheio de vinho...” Ao se tornarem misteriosamente o Corpo e o Sangue de Cristo, os sinais do pão e do vinho continuam a significar também a bondade da criação. Assim, no ofertório, damos graças ao Criador pelo pão e pelo vinho, fruto “do trabalho”, mas antes “fruto da terra” e “da videira”, dons do Criador. A Igreja vê neste gesto de Melquisedec rei e sacerdote, que ”trouxe pão e vinho” (Gn.14,18), uma prefiguração da sua própria oferta. (1333)  

 

“O primeiro anúncio da Eucaristia dividiu os discípulos, assim como o anúncio da paixão os escandalizou: Essa palavra é dura! Quem pode escutá-la? (Jo. 6,60). A Eucaristia e a cruz são pedras de tropeço. É o mesmo mistério, e ele não cessa de ser ocasião de divisão. Vós também quereis ir embora? (Jo. 6,67) Esta pergunta do Senhor ressoa através dos séculos, convite do seu amor a descobrir que só ele tem as palavras da vida eterna (Jo. 6,68), e que acolher na fé o dom da sua Eucaristia, é acolher a ele mesmo. (1336)

 

“O Concílio de Trento resume a fé católica ao declarar: Por ter Cristo, nosso Redentor, dito que aquilo que oferecia sob a espécie do pão era verdadeiramente o seu Corpo, sempre se teve na Igreja esta convicção, que o santo Concílio declara novamente: pela consagração do pão e do vinho opera-se a mudança de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo Nosso Senhor, e de toda a substância do vinho na substância do seu sangue; esta mudança, a Igreja católica denominou-a com acerto e exatidão transubstanciação.” (1376)

 

“Os sinais essenciais do Sacramento Eucarístico são o pão de trigo e o vinho de uva, sobre os quais é invocada a bênção do Espírito Santo, e o sacerdote pronuncia as palavras da consagração ditas por Jesus durante a Última ceia: Isto é o meu Corpo entregue por vós. (...) Isto é o cálice do meu Sangue (...).  (1412)      

 

“Tu, porém, permanece firme naquilo que aprendeste e creste. Sabes de quem aprendeste. E desde a infância conheces as Sagradas Escrituras e sabes que elas tem o condão de te proporcionar a sabedoria que conduz a salvação, pela fé em Jesus Cristo. Toda a Escritura  é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça.” (2Tm.3,14-16) 

 

Nota final: Este texto foi concluído antes de recebermos a terrível notícia da renúncia do Papa. No entanto, assim mesmo foi mantido, porque entendemos ser ele altamente pertinente com o trágico presente da Igreja, e principalmente com o obscuro futuro que a espera... 

 

Texto enviado pelo internauta Marcelo Brandão, São Paulo (SP)