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O TERÇO À DIVINA MISERICÓRDIA

 

> A Indulgência Plenária na Festa da Divina Misericórdia.

> Indulgência Plenária pelas  almas do Purgatório

> Oração à Misericórdia Divina.

> As Promessas de Jesus à Santa Faustina

 

Jesus Cristo ditou a Irmã Faustina o Terço da Misericórdia Divina em Vilnius (Lituânia), nos dias 13-14 de setembro de 1935, como uma oração para aplacar a ira divina e pedir perdão pelos nossos pecados e pelos pecados do mundo inteiro.

 

Disse-lhe que rezando dessa forma as suas orações teriam grande poder pela conversão dos pecadores, pela paz para os moribundos e mesmo para controlar a natureza.

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AS PROMESSAS:

 

As promessas que Jesus Cristo fez a Santa Faustina a quem rezasse [o Terço da Divina Misericórdia]

 

> "Por ele [o Terço da Divina Misericórdia] conseguirás tudo, se o que pedires estiver de acordo com a Minha vontade" (Diário, 1731).

 

> "Recita, sem cessar, este Terço que te ensinei. Todo aquele que o recitar alcançará grande misericórdia na hora da sua morte. Os sacerdotes o recomendarão aos pecadores como a última tábua de salvação. Ainda que o pecador seja o mais endurecido, se recitar este Terço uma só vez, alcançará a graça da Minha infinita misericórdia(Diário, 687).

 

> "Pela recitação deste Terço agrada-Me dar tudo o que Me peçam. Quando os pecadores empedernidos o recitarem, encherei de paz as suas almas, e a hora da morte deles será feliz. Escreve isto para as almas atribuladas: Quando a alma vir e reconhecer a gravidade dos seus pecados, quando se abrir diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não se desespere, mas antes se lance com confiança nos braços da Minha misericórdia, como uma criança no abraço da sua querida mãe. Essas almas têm prioridade no Meu Coração compassivo, elas têm primazia à Minha misericórdia. Diz que nenhuma alma que tenha invocado a Minha misericórdia se decepcionou ou experimentou vexame. Tenho predileção especial pela alma que confiou na Minha bondade. "Escreve que, quando recitarem esse Terço junto aos agonizantes, Eu Me colocarei entre o Pai e a alma agonizante não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso" (Diário, 1541).

 

> "Defendo toda alma que recitar esse terço na hora da morte, como se fosse a Minha própria glória, ou quando outros o recitarem junto a um agonizante, eles conseguem a mesma indulgência. Quando recitam esse terço junto a um agonizante, aplaca-se a ira de Deus, a misericórdia insondável envolve a alma "(Diário, 811).

 

> "Prometo que a alma que venerar esta Imagem não perecerá. Prometo também, já aqui na Terra, a vitória sobre os inimigos e, especialmente, na hora da morte. Eu mesmo a defenderei como Minha própria glória". (Diário, 48)

 

> “Deus prometeu uma grande graça a ti e a todos que proclamarem esta Minha grande Misericórdia. Eu mesmo os defenderei na hora da morte como a Minha glória. E, ainda que os pecados das almas fossem negros como a noite, quando o pecador recorre à Minha Misericórdia, presta-Me a maior glória e é a honra da Minha Paixão. Quando a alma glorifica a Minha bondade, então o demônio treme diante dela e foge até o fundo do inferno” (Diário, 378).

 

> “As almas que recorrem à Minha Misericórdia e aquelas que glorificarem e anunciarem aos outros a Minha grande Misericórdia, na hora da morte Eu as tratarei de acordo com a Minha infinita Misericórdia(Diário, 1520).

 

> As almas que divulgam o culto da Minha Misericórdia, eu as defendo por toda a vida como uma terna mãe defende seu filhinho e, na hora da morte, não serei Juiz para elas, mas sim o Salvador Misericordioso. Nessa última hora, a alma nada tem em sua defesa, além da Minha Misericórdia. Feliz a alma que, durante a vida, mergulhou na fonte da misericórdia, porque não será atingida pela justiça” (Diário, 1075).

 

> “Todas as almas que louvarem Minha Misericórdia e divulgarem a sua veneração, estimulando outras almas à confiança na Minha Misericórdia, essas almas na hora da morte não sentirão pavor. A Minha Misericórdia as defenderá nesse combate final” (Diário, 1540).

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Jesus, eu confio em Vós

 

COMO REZAR O TERÇO À DIVINA MISERICÓRDIA

 

Para ser rezado nas contas do terço.

 

No começo: Fazer o Sinal da Cruz e rezar: o Pai Nosso, Ave Maria e o Creio.

 

Pai Nosso.

 

Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso Reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como é no céu. O pão nosso de cada dia, nos dai hoje, perdoai as nossas ofenças, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, Amém.

 

Ave-Maria.

 

Ave-Maria cheia de graças, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do Vosso ventre, Jesus. Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós os pecadores, agora e na hora de nossa morte, amém.

 

Creio.

 

Creio em um só Deus, Pai todo poderoso, Criador do Céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, JESUS CRISTO, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz de luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos Céus. E se encarnou pelo ESPÍRITO SANTO, no seio da Virgem MARIA e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras; e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do PAI. De novo há de vir em Sua Glória, para julgar os vivos e os mortos; e o Seu Reino não terá fim. Creio no ESPÍRITO SANTO, Senhor que dá a vida, e procede do PAI. Com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ELE que falou pelos profetas. Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo que há de vir. Amém.

 

A seguir, nas contas grandes (do Pai-Nosso), rezamos:

 

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade do Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.

 

Nas contas pequenas (da Ave-Maria), rezamos:

 

Pela Sua dolorosa Paixão; tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.

 

E no final do terço rezamos três vezes:

 

Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.

 

Oração à Misericórdia Divina.

 

Ó Deus de grande Misericórdia, Bondade infinita, eis que hoje a Humanidade toda clama do abismo de sua miséria à Vossa Misericórdia, à Vossa compaixão, e clama com sua potente voz de miséria. Deus clemente, não rejeiteis a oração dos exilados desta Terra. Senhor, bondade inconcebível, que conheceis profundamente a nossa miséria e sabeis que com nossas próprias forças não temos condições de nos elevar até Vós; por isso Vos suplicamos, adiantai-Vos ao nosso pedido com vossa graça e multiplicai em nós sem cessar a Vossa Misericórdia, para que possamos cumprir a Vossa santa vontade durante toda a nossa vida e na hora da morte. Que o poder da Vossa Misericórdia nos defenda dos ataques dos inimigos da nossa salvação, para que aguardemos com confiança, como Vossos filhos, a Vossa Vinda última, dia que somente a Vós é conhecido. E esperamos alcançar tudo que nos foi prometido por Cristo, apesar de toda a nossa miséria, porque Cristo é a nossa confiança; pelo Seu Coração Misericordioso, como por uma porta aberta, entrarmos no Céu. Amém. (Diário, nº 1570)

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A NOVENA À DIVINA MISERICÓRDIA
(Do Diário da Santa Irmã Faustina n° 1209-1229.)

 

"NOVENA à Misericórdia Divina que Jesus me mandou escrever e rezar antes da Festa da Misericórdia, Começa na sexta-feira Santa. (A Festa da Misericórdia Divina acontece no primeiro domingo após a Páscoa.)

 

Desejo que, durante estes nove dias, conduzas as almas à fonte da Minha misericórdia, a fim de que recebam força, alívio e todas as graças de que necessitam nas dificuldades da vida e, especialmente na hora da morte. Cada dia conduzirás ao Meu Coração um grupo diferente de almas e as mergulharás nesse oceano da Minha misericórdia. Eu conduzirei todas essas almas à Casa de Meu Pai. Procederás assim nesta vida e na futura. Por Minha parte, nada negarei àquelas almas que tu conduzirás à fonte da Minha misericórdia. Cada dia pedirás a Meu Pai, pela Minha amarga Paixão, graças para essas almas.

 

Primeiro Dia – (Sexta-feira Santa).

 

Hoje, traze-Me a Humanidade inteira, especialmente todos os pecadores e mergulha-os no oceano da Minha Misericórdia. Com isso Me consolarás na amarga tristeza em que Me afunda a perda das almas.

 

Misericordiosíssimo Jesus, de quem é próprio ter compaixão de nós e nos perdoar, não olheis os nossos pecados, mas a confiança que depositamos em Vossa infinita bondade. Acolhei-nos na mansão do Vosso compassivo Coração e nunca nos deixeis sair d'Ele. Nós vo-lo pedimos pelo amor que Vos une ao Pai e ao Espírito Santo.

 

Ó onipotência da misericórdia divina, Socorro para o homem pecador, Vós sois o oceano de Misericórdia a de Amor, E ajudais a quem Vos pede humildemente.

 

Eterno Pai, olhai com misericórdia para toda Humanidade, encerrada no Coração compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua dolorosa Paixão mostrai-nos a Vossa misericórdia, para que glorifiquemos a onipotência da Vossa misericórdia, pelos séculos dos séculos. Amém.

 

Rezar o terço à Divina Misericórdia.

 

Segundo Dia – (Sábado Santo).

 

Hoje, traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na Minha insondável misericórdia. Elas Me deram força para suportar a amarga Paixão. Por elas, como por canais, corre para a humanidade a Minha Misericórdia.

 

Misericordiosíssimo Jesus, de quem provém tudo que é bom, aumentai em nós a graça, para que pratiquemos dignas obras de misericórdia, a fim de que aqueles que olham para nós, glorifiquem o Pai da misericórdia que está no Céu.

 

A fonte do amor divino Mora nos corações puros, Banhados no mar da Misericórdia, Brilhantes como as estrelas, luminosos como a aurora.

 

Eterno Pai, dirigi o olhar da Vossa misericórdia para a porção eleita da Vossa vinha: para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da Vossa bênção e, pelos sentimentos do Coração de Vosso Filho, no qual estão encerradas, dai-lhes a força da Vossa luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação, e juntamente com eles cantar a glória da Vossa insondável misericórdia, pelos séculos eternos. Amém.

 

Rezar o terço à Divina Misericórdia.

 

Terceiro Dia – (Dia de Páscoa).

 

Hoje, traze-Me todas as almas piedosas e fiéis e mergulha-as no oceano da Minha misericórdia. Estas almas consolaram-Me na Via-sacra; foram aquela gota de consolações em meio ao mar de amarguras.

 

Misericordiosíssimo Jesus, que concedeis prodigamente a todos as graças do tesouro da Vossa Misericórdia, acolhei-nos na mansão do Vosso compassivo Coração e não nos deixeis sair dele pelos séculos; suplicamo-Vos pelo amor inconcebível de que está inflamado o Vosso Coração para com o Pai celestial.

 

As maravilhas da misericórdia são insondáveis; Nem o pecador nem o justo as entenderá; Para todos olhais com o olhar da compaixão E a todos atraís para o Vosso amor.

 

Eterno Pai, olhai com o olhar da Vossa misericórdia para as almas fiéis, como a herança do Vosso Filho. Pela Sua dolorosa Paixão concedei-lhes a Vossa bênção e cercai-as da Vossa incessante proteção, para que não percam o amor e o tesouro da santa fé, mas com toda multidão dos Anjos e dos Santos glorifiquem a Vossa imensa misericórdia, por toda a eternidade. Amem.

 

Rezar o terço à Divina Misericórdia.

 

Quarto Dia

 

Hoje, traze-Me os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nos quais pensei na Minha amarga Paixão. O seu futuro zelo consolou o Meu Coração. Mergulha-os no mar da Minha Misericórdia. 

 

Misericordiosíssimo Jesus, que sois a luz de todo o mundo, aceitai na mansão do Vosso compassivo Coração as almas dos pagãos que ainda não Vos conhecem. Que os raios da vossa graça os iluminem para que também eles, juntamente conosco, glorifiquem as maravilhas da Vossa misericórdia e não os deixeis sair da mansão do Vosso compassivo Coração.

 

Que a luz do Vosso amor Ilumine as trevas das almas! Fazei que essas almas Vos conheçam E glorifiquem a Vossa misericórdia, juntamente conosco!

 

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas dos pagãos e daqueles que ainda não Vos conhecem e que estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Atraí-as à luz do Evangelho. Essas almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos. Fazei com que também elas glorifiquem a riqueza da Vossa misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

 

Rezar o terço à Divina Misericórdia.

 

Quinto Dia

 

Hoje traze-me as almas dos cristãos separadas da unidade da Igreja e mergulha-as no mar da Minha misericórdia. Na minha amarga Paixão dilaceravam o meu Corpo e o meu Coração, isto é, a minha Igreja. Quando voltam à unidade da Igreja, cicatrizam-se as minhas Chagas e dessa maneira eles aliviam a minha Paixão.

 

Misericordiosíssimo Jesus que sois a própria Bondade, Vós não negais a luz àqueles que Vos pedem, aceitai na mansão do Vosso compassivo Coração as almas dos nossos irmãos separados, e atraí-os pela vossa luz à unidade da Igreja e não os deixeis sair da mansão do Vosso compassivo Coração, mas fazei com que também eles glorifiquem a riqueza da Vossa Misericórdia.

 

Mesmo para aqueles que rasgaram o manto da Vossa Unidade Flui do Vosso Coração uma fonte de compaixão; A onipotência da Vossa misericórdia, ó Deus, Pode tirar também essas almas do erro.

 

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas dos nossos irmãos separados que esbanjaram os Vossos bens e abusaram das Vossas graças, permanecendo teimosamente nos seus erros. Não olheis para os seus erros, mas para o amor do Vosso Filho e para sua amarga Paixão, que suportou por eles, pois também eles estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Fazei com que também eles glorifiquem a Vossa misericórdia por todos os séculos eternos. Amém

 

Rezar o terço à Divina Misericórdia.

 

Sexto Dia

 

Hoje, traze-me as almas mansas e humildes, assim como as almas das criancinhas e mergulha-as na Minha misericórdia. Estas almas são as mais semelhantes ao meu Coração. Elas reconfortaram-Me na minha amarga Paixão da minha agonia. Eu as vi quais anjos terrestres que futuramente iriam velar junto aos meus altares. Sobre elas derramo torrentes de graças. Só a alma humilde é capaz de aceitar a minha graça; às almas humildes favoreço com a minha confiança.

 

Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes: "Aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração", aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas mansas e humildes e as almas das criancinhas. Estas almas encantam o Céu todo e são a especial predileção do Pai Celestial, são como um ramalhete diante do trono de Deus, com cujo perfume o próprio Deus se deleita. Estas almas têm a mansão permanente no Coração compassivo de Jesus e cantam sem cessar um hino de amor e misericórdia pelos séculos.

 

A alma verdadeiramente humilde e mansa Já respira aqui na terra o ar do paraíso, E o perfume do seu coração humilde Encanta o próprio Criador.

 

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas mansas, humildes e para as almas das criancinhas, que estão encerradas na mansão compassiva do Coração de Jesus. Estas almas são as mais semelhantes a Vosso Filho. O perfume destas almas eleva-se da Terra e alcança o Vosso Trono. Pai de misericórdia e de toda bondade, suplico-Vos pelo amor e predileção que tendes para com estas almas: abençoai o mundo todo, para que todas as almas cantem juntamente a glória à Vossa misericórdia, pelos séculos eternos. Amém

 

Rezar o terço à Divina Misericórdia.

 

Sétimo Dia

 

Hoje, traze-Me as almas que veneram e glorificam de maneira especial a Minha misericórdia e mergulha-as na Minha misericórdia. Estas almas foram as que mais sofreram por causa da minha Paixão e penetraram mais profundamente no meu espírito. Elas são a imagem viva do meu Coração compassivo. Estas almas brilharão com especial fulgor na vida futura. Nenhuma delas irá ao fogo do Inferno; defenderei cada uma delas de maneira especial na hora da morte.

 

Misericordiosíssimo Jesus, cujo Coração é o próprio amor, aceitai na mansão do Vosso compassivo Coração as almas que honram a glorificam de maneira especial a grandeza da Vossa misericórdia. Estas almas, tornadas poderosas pela força do próprio Deus, avançam entre penas e adversidades, confiando na Vossa misericórdia. Estas almas estão unidas com Jesus e carregam sobre os seus ombros a humanidade toda. Elas não serão julgadas severamente, mas a Vossa misericórdia as envolverá no momento da morte.

 

A alma que glorifica a bondade do Senhor É por Ele especialmente amada; Ela está sempre próxima da fonte viva E bebe as graças da misericórdia divina.

 

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas que glorificam e honram o Vosso maior atributo, isto é, a Vossa insondável misericórdia. Elas estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Estas almas são o Evangelho vivo e as suas mãos estão cheias de obras de misericórdia; suas almas repletas de alegria cantam um hino da misericórdia ao Altíssimo. Suplico-Vos, ó Deus, mostrai-lhes a Vossa misericórdia segundo a esperança e a confiança que em Vós colocaram. Que se cumpra nelas a promessa de Jesus, que disse: As almas que veneram a Minha insondável misericórdia, Eu mesmo as defenderei durante a sua vida, e especialmente na hora da morte, como Minha glória. Amém

 

Rezar o terço à Divina Misericórdia.

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Oitavo Dia

 

Hoje, traze-Me as almas que se encontram na prisão do Purgatório e mergulha-as no abismo da Minha misericórdia; que as torrentes do meu Sangue refresquem o seu ardor. Todas estas almas são muito amadas por Mim, pagam as dívidas à minha Justiça. Está em teu alcance trazer-lhes alívio. Tira do tesouro da minha Igreja todas as indulgências e oferece-as por elas. Oh, se conhecesses o seu tormento, incessantemente oferecerias por elas a esmolas do espírito e pagarias as suas dívidas à minha Justiça.

 

Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes que quereis misericórdia, eis que estou trazendo à mansão do Vosso compassivo Coração as almas do Purgatório, almas que Vos são muito queridas e que, no entanto, devem dar reparação à Vossa justiça; que as torrentes de Sangue e Água que brotaram do Vosso Coração apaguem as chamas do fogo do Purgatório, para que também ali seja glorificado o poder da Vossa misericórdia.

 

Do terrível ardor do fogo do purgatório Ergue-se um lamento das almas a Vossa misericórdia; E recebem consolo, alívio e conforto Na torrente derramada do Sangue e da Água.

 

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas que sofrem no Purgatório e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Suplico-Vos que, pela dolorosa Paixão de Jesus, Vosso Filho, e por toda a amargura de que estava inundada a sua Santíssima Alma, mostreis Vossa misericórdia às almas que se encontram sob o olhar da Vossa justiça. Não olheis para elas de outra forma senão através das Chagas de Jesus, Vosso Filho muito amado, porque nós cremos que a Vossa bondade e misericórdia são incomensuráveis. Amém

 

Rezar o terço à Divina Misericórdia.

 

> Manual das Indulgências.

 

Nono Dia – (Sábado, vigília da Festa da Misericórdia)

 

Hoje, traze-Me as almas tíbias e mergulha-as no abismo da Minha misericórdia. Estas almas ferem mais dolorosamente o meu Coração. Foi da alma tíbia que a minha Alma sentiu repugnância no Horto. Elas levaram-Me a dizer: Pai afasta de Mim este cálice, se assim for a vossa vontade. Para elas, a última tábua de salvação é recorrer a minha Misericórdia.

 

Ó compassivo Jesus, que Sois a própria Compaixão, trago à mansão do Vosso compassivo Coração as almas tíbias; que se aqueçam no fogo do Vosso amor puro estas almas geladas que, semelhantes a cadáveres, Vos enchem de tanta repugnância. Ó Jesus, muito compassivo, usai a onipotência da Vossa misericórdia e atraí-as até ao fogo do Vosso amor e concedei-lhes o amor santo, porque Vós tudo podeis.

 

O fogo e o gelo não podem ser unidos, Porque ou o fogo se apaga, ou o gelo se derrete; Mas a Vossa misericórdia, ó Deus, Pode auxiliar indigências ainda maiores.

 

Eterno Pai, olhai com Vossa misericórdia para as almas tíbias e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Pai de Misericórdia, suplico-Vos pela amargura da Paixão de Vosso Filho e por Sua agonia de três horas na Cruz, permiti que também elas glorifiquem o abismo da Vossa misericórdia... Amém" (Diário, 1209-1229).

 

Rezar o terço à Divina Misericórdia.

 

"O Senhor me disse para rezar a NOVENA seguido o Terço [da misericórdia] por nove dias antes da Festa da Misericórdia (...) Através desta novena concederei às almas toda espécie de graças" (Diário, 796).

#A Festa da Misericórdia

 

O Diário de Irmã Faustina contém pelo menos quinze ocasiões nas quais se refere ao pedido do Senhor para que fosse estabelecida em toda a Igreja, oficialmente, a "Festa da Misericórdia". Ele disse:

 

"Desejo que a Festa de Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Nesse dia estão abertas as entranhas da minha Misericórdia. Derramo todo o mar de graças nas almas que se aproximarem da fonte da minha Misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e castigos. (indulgência plenária) Nesse dia estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças.

 

Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como escarlate... A Festa da Misericórdia saiu das minhas entranhas... Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa. A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da minha Misericórdia." (Diário nº.699)

 

Jesus também pediu que a Festa da Divina Misericórdia fosse precedida por uma Novena à Divina Misericórdiaa ser iniciada na Sexta-Feira Santa. Ele deu a Irmã Faustina uma intenção pela qual rezar a cada dia da Novena. Em seu diário, Irmã Faustina relata que Jesus lhe disse:

 

"Em cada dia da novena, conduzirás ao Meu coração um grupo diferente de almas, e as mergulharás no oceano da minha Misericórdia. Eu conduzirei todas as almas à casa do meu Pai... Por minha parte, nada negarei a nenhuma daquelas almas que tu conduzirás à fonte da minha Misericórdia. Cada dia pedirás a meu Pai, pela minha amarga Paixão, graças para essas almas." (Diário nº.1209)

 

INDULGÊNCIA PLENÁRIA NA FESTA DA MISERICÓRDIA.

DECRETO DO VATICANO.
 

Anexadas indulgências aos atos de culto, realizados em honra da Misericórdia Divina.
 

"A tua misericórdia, ó Deus, não conhece limites e é infinito o tesouro da tua bondade... (Oração depois do Hino "Te Deum") e "Ó Deus, que revelas a tua onipotência sobretudo com a misericórdia e com o perdão..." (Oração do Domingo XXVI do Tempo Comum), canta humilde e fielmente a Santa Mãe Igreja. De fato, a imensa condescendência de Deus, tanto em relação ao gênero humano no seu conjunto como ao de cada homem individualmente, resplandece de maneira especial quando pelo próprio Deus onipotente são perdoados pecados e defeitos morais e os culpados são paternalmente readmitidos na sua amizade, que merecidamente perderam.
 

Os fiéis com profundo afeto da alma são por isto atraídos para comemorar os mistérios do perdão divino e para os celebrar plenamente, e compreendem de maneira clara a máxima conveniência, aliás o dever de que o Povo de Deus louve com fórmulas particulares de oração a Misericórdia Divina e, ao mesmo tempo, cumpra com sentimentos de gratidão as obras pedidas e tendo cumprido as devidas condições, obtenha vantagens espirituais derivadas do Tesouro da Igreja. "O mistério pascal é o ponto culminante desta revelação e atuação da misericórdia, que é capaz de justificar o homem, e de restabelecer a justiça como realização daquele desígnio salvífico que Deus, desde o princípio, tinha querido realizar no homem e, por meio do homem, no mundo" (Carta enc. Dives in misericordia, 7).
 

Na realidade, a Misericórdia Divina sabe perdoar até os pecados mais graves, mas, ao fazê-lo, estimula os fiéis a conceber uma dor sobrenatural, não meramente psicológica, dos próprios pecados, de forma que, sempre com a ajuda da graça divina, formulem um firme propósito de não voltar a pecar. Tais disposições da alma obtêm efetivamente o perdão dos pecados mortais quando o fiel recebe frutuosamente o sacramento da Penitência ou se arrepende dos mesmos mediante um ato de caridade e de sofrimento perfeitos, com o propósito de retomarem o mais depressa possível a prática do próprio sacramento da Penitência: de fato, Nosso Senhor Jesus Cristo na parábola do filho pródigo ensina-nos que o pecador deve confessar a sua miséria a Deus dizendo: "Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho" (Lc 15, 18-19), admoestando que isto é obra de Deus: "estava morto e reviveu; estava perdido e encontrou-se" (Ibid., 15, 32).
 

Por isso, com providencial sensibilidade pastoral, o Sumo Pontífice João Paulo II, a fim de infundir profundamente na alma dos fiéis estes preceitos e ensinamentos da fé cristã, movido pela suave consideração do Pai das Misericórdias, quis que o segundo Domingo de Páscoa fosse dedicado a recordar com especial devoção estes dons da graça, atribuindo a esse Domingo a denominação de "Domingo da Misericórdia Divina" (Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Decreto Misericors et miserator, 5 de Maio de 2000).
 

O Evangelho do segundo Domingo de Páscoa descreve as maravilhas realizadas por Cristo Senhor no próprio dia da Ressurreição na primeira aparição pública: "Na tarde desse dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se achavam juntos, com medo dos judeus, veio Jesus pôr-Se no meio deles e disse-lhes: "A paz seja convosco". Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Alegraram-se os discípulos, vendo o Senhor. E Ele disse-lhes de novo: "A paz seja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós". Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: "Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 20, 19-23).
 

Para fazer com que os fiéis vivam com piedade intensa esta celebração, o mesmo Sumo Pontífice estabeleceu que o citado Domingo seja enriquecido com a Indulgência Plenária, como será indicado a seguir, para que os fiéis possam receber mais amplamente o dom do conforto do Espírito Santo e desta forma alimentar uma caridade crescente para com Deus e o próximo e, obtendo eles mesmos o perdão de Deus, sejam por sua vez induzidos a perdoar imediatamente aos irmãos.
 

Desta forma, os fiéis observaram mais perfeitamente o espírito do Evangelho, acolhendo em si a renovação ilustrada e introduzida pelo Concílio Ecumênico Vaticano II: "Lembrados das palavras do Senhor: Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros (Jo 13, 35), os cristãos não podem formular desejo mais vivo do que servir os homens do seu tempo com uma generosidade cada vez maior e mais eficaz... A vontade do Pai é que reconheçamos e amemos efetivamente Cristo nosso Irmão, em todos os homens, com a palavra e as obras" (Const. past. Gaudium et spes, 93).
 

Por conseguinte, o Sumo Pontífice animado pelo fervoroso desejo de favorecer o mais possível no povo cristão estes sentimentos de piedade para com a Misericórdia Divina, devido aos riquíssimos frutos espirituais que disto se podem esperar, na Audiência concedida a 13 de Junho de 2002 aos abaixo assinados Responsáveis da Penitenciaria Apostólica, dignou-se conceder-nos Indulgências nos seguintes termos:
 

Concede-se a Indulgência plenária nas habituais condições (Confissão sacramental, Comunhão eucarística e orações segundo a intenção do Sumo Pontífice) ao fiel que no segundo Domingo de Páscoa, ou seja, da "Misericórdia Divina", em qualquer igreja ou oratório, com o espírito desapegado completamente da afeição a qualquer pecado, também venial, participe nas práticas de piedade em honra da Divina Misericórdia, ou pelo menos recite, na presença do Santíssimo Sacramento da Eucaristia, publicamente exposto ou guardado no Tabernáculo, o Pai-Nosso e o Credo, juntamente com uma invocação piedosa ao Senhor Jesus Misericordioso (por ex., "Ó Jesus Misericordioso, confio em Ti").
 

Concede-se a Indulgência parcial ao fiel que, pelo menos com o coração contrito, eleve ao Senhor Jesus Misericordioso uma das invocações piedosas legitimamente aprovadas.
 

Também aos homens do mar, que realizam o seu dever na grande extensão do mar; aos numerosos irmãos, que os desastres da guerra, as vicissitudes políticas, a inclemência dos lugares e outras causas do gênero, afastaram da pátria; aos enfermos e a quantos os assistem e a todos os que, por uma justa causa, não podem abandonar a casa ou desempenham uma atividade que não pode ser adiada em benefício da comunidade, poderão obter a Indulgência plenária no Domingo da Divina Misericórdia, se com total detestação de qualquer pecado, como foi dito acima, e com a intenção de observar, logo que seja possível, as três habituais condições, recitem, diante de uma piedosa imagem de Nosso Senhor Jesus Misericordioso, o Pai-Nosso e o Credo, acrescentando uma invocação piedosa ao Senhor Jesus Misericordioso (por ex., "Ó Jesus Misericordioso, Confio em Ti").
 

Se nem sequer isto pode ser feito, naquele mesmo dia poderão obter a Indulgência plenária todos os que se unirem com a intenção de espírito aos que praticam de maneira ordinária a obra prescrita para a Indulgência e oferecem a Deus Misericordioso uma oração e juntamente com os sofrimentos das suas enfermidades e os incômodos da própria vida, tendo também eles o propósito de cumprir logo que seja possível as três condições prescritas para a aquisição da Indulgência plenária.
 

Os sacerdotes, que desempenham o ministério pastoral, sobretudo os párocos, informem da maneira mais conveniente os seus fiéis desta saudável disposição da Igreja, disponham-se com espírito imediato e generoso a ouvir as suas confissões, e no Domingo da Misericórdia Divina, depois da celebração da Santa Missa ou das Vésperas, ou durante uma prática piedosa em honra da Misericórdia Divina, guiem, com a dignidade própria do rito, a recitação das orações acima indicadas: por fim, sendo "Bem-aventurados e misericordiosos, porque encontrarão misericórdia" (Mt 5, 7), ao ensinar a catequese estimulem docemente os fiéis a praticar todas as vezes que lhes for possível obras de caridade ou de misericórdia, seguindo o exemplo e o mandato de Jesus Cristo, como é indicado na segunda concessão geral do "Enchiridion Indulgentiarum".
 

Este Decreto tem vigor perpétuo. Não obstante qualquer disposição contrária.
 

Roma, Sede da Penitenciaria Apostólica, 29 de Junho de 2002, solenidade dos santos Apóstolos Pedro e Paulo.

 

D. Luigi de MAGISTRIS Pró-Penitenciário-Mor
 

Gianfranco GIROTTI, O.F.M. Conv. Regente