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O Meu Sagrado Coração na EUCARISTIA...

 

Passo todo momento livre aos pés de Deus escondido. Ele é meu Mestre; pergunto tudo a Ele, tudo Lhe conto. Daqui retiro forças e luzes, daqui aprendo tudo, daqui recebo luzes sobre como proceder com o próximo. Desde que saí do noviciado, fechei-me no sacrário com Jesus, meu Mestre. Ele mesmo me atraiu para esse fogo do amor vivo, em volta do qual tudo se concentra. (Diário de Santa Faustina N° 704)

 

Ó Jesus, oculto na Hóstia, meu doce Mestre e fiel Amigo, oh, como está feliz a minha alma por eu ter um amigo assim, que sempre me faz companhia! Não me sinto sozinha, apesar de estar isolada. Jesus-Hóstia, nós nos conhecemos — isso me basta. (Diário de Santa Faustina N° 877).

 

Jesus, quando vindes a mim na santa Comunhão — Vós que Vos dignastes residir com o Pai e o Espírito Santo no pequeno céu do meu coração — procuro fazer-Vos companhia durante todo o dia, não Vos deixo sozinho, nem por um momento. Ainda que esteja em companhia de outras pessoas, ou junto com as educandas, o meu coração sempre está unido com o Dele. Quando vou dormir Lhe ofereço cada pulsar do meu coração, quando acordo — mergulho Nele sem dizer uma palavra. Ao despertar, por um momento glorifico a Santíssima Trindade e agradeço-Lhe por se ter dignado dar-me mais um dia — e porque mais uma vez se repetirá em mim o mistério da Encarnação do Seu Filho — porque mais uma vez se repetirá diante dos meus olhos a Sua dolorosa Paixão. E assim procuro facilitar a Jesus chegar através de mim às outras almas. Com Jesus vou a toda parte, Sua presença me acompanha em toda parte. (Diário de Santa Faustina N° 486)

 

"Em determinado momento, Jesus me fez conhecer que, quando Lhe peço alguma coisa na intenção que frequentemente me recomendam, está sempre, está sempre pronto a conceder Suas graças, embora as almas nem sempre queiram aceitá-las: Meu Coração está repleto de grande misericórdia para com as almas, e especialmente para com os pobres pecadores. Oh! se pudessem compreender que EU SOU para eles o melhor PAI, que por eles jorrou do Meu Coração Sangue e a Água, como uma fonte transbordante de misericórdia; Para eles resido no sacrário e como Rei da Misericórdia desejo conceder graças às almas, mas não querem aceitá-las. Ao menos tu vem visitar-Me com a frequência possível, e toma essas graças que eles não querem aceitar, pois com isso consolarás Meu Coração. Oh! como é grande a indiferença das almas com tanta bondade, para com tantas provas de amor. O Meu Coração se enche somente de ingratidão, de esquecimento por parte das almas que vivem no mundo; para tudo tem tempo, apensas não têm tempo para vir buscar as Minhas graças. Portanto, dirijo-Me a vós - almas escolhidas. E será que também vós não compreendeis o amor do Meu Coração? - Também aqui decepcionou-se Meu Coração, pois não encontro a total entrega ao Meu amor... tantas reservas, tantas desconfianças, tantas precauções! Para o teu consolo, direi que existem almas que vivem no mundo, que me amam sinceramente, permaneço com prazer aos seus corações, mas não são muitas. Existem, também, nos conventos, almas que enchem de alegria Meu Coração. Nelas estão gravadas Minhas feições e, por isso, o Pai celestial olha para elas com especial predileção. Elas que serão o alvo de admiração dos anjos e dos homens, mas o seu número é muito pequeno. Elas são o baluarte contra a justiça do Pai celestial e elas alcançam a misericórdia para o mundo. O amor e o sacrifício, dessas almas, sustentam a existência do mundo. O que mais fere o Meu Coração, é a infidelidade de uma alma por Mim, especialmente escolhidas. Essas infidelidades, são lanças que transpassam o Meu Coração." (Diário, N°367)

 

† Em determinado momento, eu desejava muito receber a santa Comunhão, mas, porque tinha uma certa dúvida, não fui comungar. Sofri terrivelmente por essa razão. Parecia que o meu coração se partiria de dor. Quando fui trabalhar, cheia de amargura no coração, de repente, Jesus colocou-se ao meu lado e disse-me: Minha filha, não faltes à Comunhão, a não ser quando tiveres a certeza de que pecaste gravemente; afora isso, não permitas que nenhuma dúvida impeça a tua união Comigo no Meu mistério de amor. As tuas pequenas faltas desaparecerão no Meu amor como uma palha jogada num grande braseiro. Fica sabendo que muito Me entristeces quando Me abandonas na santa Comunhão. (Diário, N°156)

 

"Hoje, após a Santa Comunhão, Jesus me disse quanto deseja vir ao coração dos homens, - Desejo unir-Me com as almas humanas; a Minha delícia é unir-Me com elas. Fica sabendo, Minha filha, que quando venho pela santa Comunhão ao coração do homem, tenho as mãos cheias de toda espécie de graças e desejo entregá-las às almas, mas elas nem Me dão atenção; deixam-Me sozinho, e se ocupam com outras coisas. Oh! Quão triste fico por não reconhecerem o Amor! Procedem Comigo como com alguma coisa morta. - Respondi a Jesus: Tesouro do meu coração, objeto único do meu amor e toda a delícia da minha alma, desejo adorar-Vos no meu coração, como sois adorado no Trono da Vossa glória eterna! O meu amor deseja recompensar-Vos ao menos, em parte, pela tibieza de um tão grande número de almas. Ó Jesus, eis o meu coração é para Vós uma morada, à qual nada tem acesso; Vós descansais nele, como num belo jardim. Ó meu Jesus, até logo, já tenho que ir trabalhar, mas provarei o meu amor para Convosco pelo sacrifício, nada deixarei passar nem permitirei que me escape alguma ocasião para isso." 19.11.1937 - (Diário, N° 1385).

 

"Em determinado momento, Jesus me disse: Abandonarei esta casa... visto que há nela coisas que não Me agradam. E a Hóstia saiu do sacrário e pousou nas minhas mãos e eu, com alegria, coloquei-a novamente no sacrário. Repetiu-se isso uma segunda vez, e eu fiz com Ela a mesma coisa. Mas isso se repetiu pela terceira vez, e então a Hóstia transformou-se em Nosso Senhor Vivo, e Jesus me disse: Não ficarei aqui por mais tempo! Na minha alma acendeu- se, de repente, um vivo amor para com Jesus. Disse- lhe: E eu não Vos deixarei sair desta casa, Jesus. E novamente Jesus desapareceu, e a Hóstia pousou nas minhas mãos. Uma vez mais coloquei-a no cálice e fechei o sacrário. E Jesus ficou conosco. Procurei por três dias fazer uma adoração reparadora." (Diário, N° 44).

 

+ “Ah! Como Me dói que as almas se unam tão pouco Comigo na santa Comunhão! Espero pelas almas e elas se mostram indiferentes. Amo-as tão afetuosa e sinceramente, e elas não confiam em Mim. Quero cobri-las de graças mas elas não querem aceitá-las. Procedem Comigo como com alguma coisa inanimada e, no entanto tenho o Coração cheio de amor e misericórdia. Para conheceres ao menos um pouco a Minha dor, imagina a mãe mais carinhosa, que ama muito seus filhos; no entanto, estes filhos desprezam o amor da mãe: imagina a sua dor, ninguém a poderá consolar. Isso é apenas uma pálida imagem e semelhança do Meu amor.” (Diário, N°1447)

 

Hoje, quando estava recebendo a santa Comunhão, percebi no cálice uma Hóstia viva, que o sacerdote me deu. Quando voltei ao meu lugar, perguntei ao Senhor: "Por que uma viva? Pois estais vivo da mesma forma sob todas as espécies." Respondeu-me o Senhor: É verdade, Sou O mesmo sob todas as espécies, mas nem todas as almas Me recebem com a mesma fé viva com que tu Me recebes, Minha filha, e por isso não posso agir nas almas delas como ajo na tua. (Diário  Nº1407)

 

"Vi como Nosso Senhor ia a contragosto a algumas almas na Santa Comunhão. E disse-me estas palavras: Vou a alguns corações como se fosse a uma segunda Paixão." (Diário de Santa Faustina, 1598).

 

"Ó Hóstia Santa, encerrada para mim num cálice de ouro, para que em meio ao deserto do exílio eu atravesse pura, imaculada, intacta, e que isso a força do teu amor realize. Ó Hóstia Santa, reside na minha alma, Amor mais puro do meu coração, que Tua luz dissipe as trevas, pois não negarás a graça ao coração humilde. Ó Hóstia Santa, enlevo do céu, embora escondas a Tua beleza e Te apresentes a mim numa migalha de pão, a fé firme rasga esse véu." (Diário N°159.)

 

Hoje compreendi muitos mistérios de Deus. Soube que a santa Comunhão dura em mim até a Comunhão seguinte. Uma viva e sensível presença de Deus permanece na minha alma. Essa consciência mergulha-me num profundo recolhimento, sem nenhum esforço da minha parte... O meu coração é um sacrário vivo no qual se conserva a Hóstia viva. Nunca procurei a Deus em algum lugar distante, mas no meu próprio interior. Na profundeza do meu próprio ser convivo com meu Deus. (Diário N° 1302.)

 

Hoje, o Senhor me disse: Minha filha, escreve que fico muito sentido quando as almas religiosas se aproximam do Sacramento do Amor apenas por hábito, como se não distinguissem esse alimento. Não encontro fé nem amor em seus corações. De almas assim Me aproximo com grande desgosto. Seria melhor que não Me recebessem. (Diário, N°1288)

 

"Dominica in Albis, ou Festa da Misericórdia. De manhã, depois da santa Comunhão, a minha alma ficou submersa na Divindade. Eu estava unida com as Três Pessoas Divinas de tal forma, que, quando estava unida a Jesus, estava unida ao mesmo tempo com o Pai e o Espírito Santo. A minha alma estava submersa em felicidade em felicidade inconcebível e o Senhor fez-me experimentar toda a imensidão e o abismo da Sua insondável misericórdia. Oh! se as almas quisessem compreender quanto Deus as ama! Todas as comparações, mesmo as mais sutis e veementes, são apenas pálidos reflexos em comparação com a realidade. Quando,  porém, encontrava-me assim unida ao Senhor, soube como muitas alma estavam louvando a misericórdia de Deus." (Diário nº 1073)

 

"Durante a Santa Missa, vi Jesus pregado sobre a Cruz em grandes tormentos. Um imperceptível gemido saía do Seu Coração; a seguir disse: Tenho sede. Estou sedento da salvação das almas. Ajuda-Me, Minha filha, a salvar as almas. Une os teus sofrimentos a Minha Paixão e oferece-os ao Pai Celestial pelos pecadores." (Diário n°1032)

 

Quando estava rezando diante do Santíssimo Sacramento, saudando as Cinco Chagas de Nosso Senhor, toda vez que saudava uma Chaga sentia como que uma torrente de graça que penetrava na minha alma fazendo-me sentir o antegozo do Céu e uma total confiança na Misericórdia de Deus.  No momento em que estava escrevendo estas palavras ouvi o grito de Satanás: Ela escreve tudo, escreve tudo, e por isso nós perdemos tanto. Não escrevas sobre a bondade de Deus. Ele é justo. E, uivando furioso desapareceu.

Ó Deus Misericordioso, que não nos desprezais, mas no cumulais sem cessar com Vossas graças. Vós nos tornais dignos do Vosso Reino e em Vossa bondade, preencheis com homens os lugares deixados pelos anjos ingratos. Ó Deus de grande Misericórdia, que afastastes o Vosso Santo olhar dos anjos revoltados e o voltastes para o homem contrito, seja dada honra e glória à Vossa insondável Misericórdia, ó Deus, que não desprezais o coração humilhado”. (Diário N° 1337 à 1339)

 

“Quando mergulhei em oração, fui transportada em espírito a capela e vi Jesus exposto no ostensório. No lugar do ostensório, vi a face adorável do Senhor, que me disse: “O que tu estás vendo, na realidade estas almas veem pela fé. Oh! Como me é agradável a grande fé delas. Repara que, embora na aparência não haja em Mim vestígio de vida, na realidade ela está contida em cada uma das Hóstias e em toda a plenitude. No entanto, para Eu poder agir na alma, ela deve ter fé. Oh! como Me é agradável a fé viva." (Diário N°1420)

 

Ó Hóstia viva, fortalecei-me neste exílio, para que eu possa seguir fielmente os passos do Salvador. Não peço, Senhor, que me tireis da cruz, mas suplico que me deis força de perseverar nela. Desejo ficar estendida na cruz como Vós, Jesus. Desejo todos os suplícios e dores que Vós sofrestes, desejo beber o cálice da amargura até à última gota. (Diário, N° 1484)

 

+ "Como agora não consigo dormir bem à noite, porque o sofrimento não me permite, visito (espiritualmente) todas as igrejas e capelas e, ao menos por um breve momento, adoro o Santíssimo Sacramento. Quando volto à minha capela, rezo por certos sacerdotes, que divulgam e glorificam a Misericórdia de Deus. Rezo igualmente na intenção do Santo Padre e para pedir Misericórdia para os pecadores. – Assim passam as minhas noites." (Diário, N° 1501).

 

+ Jesus se queixava diante de mim de quanto Lhe dói a infidelidade das almas eleitas - e fere ainda mais o Meu Coração a sua falta de confiança após a queda. Se não tivessem experimentado a bondade do Meu Coração, isso Me doeria menos. (Diário N° 1532)

 

"Hoje, durante a Hora Santa, Jesus se queixou diante de mim da ingratidão das almas – Pelos benefícios recebo a ingratidão, pelo amor recebo o esquecimento e a indiferença. O Meu Coração não pode suportar isso." (Diário N° 1537)

 

Meu coração quer ir onde meu Deus está escondido, onde permanece conosco dia e noite envolto numa Hóstia branca, dirige o mundo todo, convive com as almas. O meu coração quer ir onde Meu Senhor se esconde, onde Seu amor é imolado, mas o meu coração sente que aí está a água viva. É o meu Deus vivo, embora o esconda um véu.” (Diário de Santa Faustina, 1591).

 

Recebi a Sagrada Comunhão aqui em cima, porque não havia jeito de descer a capela, pois eu estava muito enfraquecida por abundantes suores, e mesmo quando passaram um pouco os suores, vieram novamente calafrios e febre. Eu me sentia completamente fraca. Hoje um dos padres jesuítas nos trouxe a Santa Comunhão. Deu o Senhor a três Irmãs e depois a mim. Como pensou que eu era a última, deu-me duas Hóstias; uma das noviças estava numa outra cela e faltou para ela. O sacerdote voltou novamente e trouxe o Senhor para ela. Então Jesus disse-me: “É com relutância que entro naquele coração. Recebeste essas duas Hóstias, porque não Me apresso a vir à alma que se opõe à Minha graça. Não Me agrada visitar uma alma assim.(...)” (Diário N° 1658)

 

Em determinado momento, tive dúvidas sobre aquilo que me sucedera não teria ofendido gravemente a Nosso Senhor. Como não o podia discernir isso decidi não comungar antes de me confessar, embora imediatamente tenha despertado a contrição, porque tenho o costume de me exercitar na contrição após a mínima falta. Nos dias em que não recebia a Santa Comunhão, não sentia a Presença de Deus. Sofria indizivelmente por esse motivo, mas suportava-o como castigo pelo pecado. Contudo, na Confissão fui censurada; podia ter recebido a Santa Comunhão, pois o que me sucedera não era impedimento. Depois da Confissão, fui comungar e subitamente vi o Senhor, que me disse estas palavras: Fica sabendo, Minha filha, que por não te unires a Mim na Santa Comunhão, Me causaste maior pesar do que por essa pequena falta. (Diário N° 612)

 

Na adoração, durante a devoção das quarenta horas, o Senhor me disse: Minha filha, escreve que as faltas involuntárias das almas não detêm o Meu amor para com elas, nem impedem a Minha união com elas; porém as faltas, ainda que mínimas, mas voluntárias, estas impedem as Minhas graças e não posso cumular tais almas com os Meus dons. (Diário de Santa Faustina Nº 1641)

 

“Durante a santa Missa agradeci a Nosso Senhor por se ter dignado remir-nos e por esse maior dom, porque se dignou, Ele mesmo, nos dar o Seu amor na santa Comunhão, ou seja, a Si próprio. Nesse mesmo momento, fui arrebatada ao seio da Santíssima Trindade e fiquei submersa no amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo. É difícil descrever esses momentos.”  (Diário de Santa Faustina º 1670)

 

 

Hóstia viva, minha única força, fonte de amor e de misericórdia, envolvei o mundo todo, fortalecei as almas que desfalecem. Oh, seja bendita a hora e o momento em que Jesus deixou para nós o Seu misericordiosíssimo Coração.  (Diário de Santa Faustina N° 223)

 

Sofrer — sem se queixar, consolar os outros e esconder os próprios sofrimentos no Sacratíssimo Coração de Jesus. Todos os momentos livres de obrigações, passarei aos pés do Santíssimo Sacramento. Aos pés do Senhor, buscarei luz, consolo e força. Incessantemente demonstrarei a Deus minha gratidão pela Sua grande misericórdia para comigo, nunca me esquecendo dos benefícios que Ele me concedeu, especialmente a graça da vocação. Vou esconder-me entre as irmãs como uma pequenina violeta entre os lírios. Quero florescer para o meu Criador e Senhor, esquecer-me de mim mesma, aniquilar-me totalmente em benefício das almas imortais — essa é a minha delícia. (Diário de Santa Faustina N° 224)

 

Santa Faustina e o Santo Anjo

 

"À noite a Irmã que cuidava de mim veio dizer- me "Amanhã a Irmã não receberá Nosso Senhor, porque está ainda muito fatigada, depois veremos como será." Isto magoou-me imenso, mas respondi com muita calma: "Está bem". E, submetendo-me inteiramente ao Senhor, procurei dormir. De manhã, fiz a meditação e preparei-me para a Sagrada Comunhão, embora não devesse receber Nosso Senhor. Quando a minha ansiedade e o meu amor atingiram o grau máximo, de repente, vi junto da minha cama um Serafim, que me deu a Sagrada Comunhão, pronunciando estas palavras: "Eis o Senhor dos Anjos". - Quando recebi o Senhor, o meu espírito mergulhou no amor de Deus e em assombro. Repetiu-se isto durante treze dias, embora eu nunca tivesse a certeza se ele m'A traria no dia seguinte; mas submetendo- me a Deus, confio na Bondade Divina e nem ousava pensar se no outro dia iria receber a Sagrada Comunhão dessa maneira. O Serafim estava rodeado por um grande esplendor; refletia-se o divino, o amor de Deus. Tinha uma veste dourada e, por cima, uma sobrepeliz e uma estola transparentes. O cálice era de cristal, coberto por um véu transparente. Quanto me ofertava o Senhor, desaparecia imediatamente." (Diário N° 1676)

 

Se tal era a sede da Irmã Faustina de receber Jesus eucarístico, mesmo estando impossibilitada, qual não deve ser a nossa, tendo tempo e saúde? Devemos procurar também a confissão, esta não com os Anjos mas com o Sacerdote: "Quando uma vez tive certa dúvida, que despertou em mim um pouco antes da Sagrada Comunhão, logo apareceu novamente o Serafim com Nosso Senhor. Eu, porém, recorri a Jesus e, não obtendo resposta roguei ao Serafim: "Poderias confessar-me?” E ele respondeu-me: "Nenhum Espírito no Céu tem esse poder". Nesse mesmo momento a Santa Hóstia pousou nos meus lábios." (Diário N° 1677)