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Não há problema que não possa ser

solucionado com o ROSÁRIO.

 

Desde os meus cinco anos de idade, aprendi, no colo de minha mãe, a rezar o Terço e o Rosário (três Terços) de Nossa Senhora. Todos os dias, às 6 horas da tarde, nossa família se reunia, para o Terço. Cada filho puxava um mistério. Graças a essa devoção a Maria nunca presenciei, um dia sequer, de desespero, desânimo ou tragédia em nosso lar.

 

Com quinze anos saí de casa para continuar os estudos, mas jamais consegui ficar sem rezar o Terço. Maria se faz presente nesta hora e ajoelha-se conosco para interceder a Deus por nós. Hoje, mais do que nunca, reza-se o Terço, graças a Deus; e muitos são os que rezam o Rosário todos os dias. É a “corrente” com a qual Maria tem amarrado o seu inimigo, Satanás.

 

Desde as aparições de Fátima (1917) Ela tem falado: “Não há problema de ordem espiritual ou material, pessoal, familiar, nacional ou internacional, que não possa ser solucionado com a oração do Terço”.

 

Ao beato Alan de la Roche, Ela prometeu a todos que rezarem o Terço:

 

  1. Sua proteção especialíssima na vida.
  2. Uma morte feliz.
  3. A salvação eterna da sua alma.
  4. Não morrerão sem os sacramentos.
  5. Não serão flagelados pela miséria.
  6. Tudo obterão por meio do Rosário.
  7. A devoção do Rosário será sinal certo de salvação.
  8. Livrará do Purgatório no dia em que morrerem os que rezarem o Rosário.
  9. Terão uma grande glória no Céu.
  10. Aos que propagarem a devoção do Rosário, promete socorrer em todas as suas necessidades.

 

S. Domingos, por volta do ano mil, lutava sem sucesso contra os hereges do seu tempo; os cátaros, huguenotes, albigenses. Foi quando Nossa Senhora deu-lhe a “Arma” do Rosário. Com ele S. Domingos conseguiu a conversão de mais de 100 mil hereges, conta a tradição.

 

Os Papas amaram o Rosário e tiveram grande devoção a ele. É a prova da sua importância. O nosso João Paulo II disse: “O Terço é a minha oração predileta. A todos, exorto, cordialmente, que o rezem”. Nas suas freqüentes viagens, já se tornou comum ver o Santo Padre com o Terço entre os dedos.

 

Nesses tempos de violência e maldade, onde, o demônio, como nunca, investe contra a família e os filhos de Deus, é preciso refugiarmo-nos sob a proteção Daquela que, desde os primórdios, recebeu de Deus o poder e a missão de esmagar-lhe a cabeça. O instrumento maior dessa devoção é o Rosário.

 

A salvação do mundo, diz S. Luiz de Montfort, começou pela “Ave-Maria” que o Anjo Gabriel pronunciou, e que trouxe à terra o Fruto da Vida”.

 

É a mais bela oração, depois do Pai-Nosso. E ambos formam o Rosário. Cada vez que se reza, de coração, a “Ave-Maria”, repete-se a mesma saudação com que o Anjo e com que Santa Isabel saudaram a Maria, em nome de Deus. Diz S. Luiz:

 

“A Ave-Maria, rezada com devoção, atenção e humildade, é o inimigo do demônio, pondo-o logo em fuga, é o martelo que o esmaga; santifica a alma, a alegria dos anjos, a melodia dos predestinados, o cântico do Novo Testamento, o prazer de Maria e a glória da Santíssima Trindade” (Tratado da Verdadeira Devoção à Virgem Santíssima, nº 253).

 

O grande valor do Rosário é que ele é “Cristocêntrico”; isto é, centrado em Cristo. Nos quinze mistérios contemplamos, com devoção e afeto a nossa Redenção, realizada por Jesus. Nada é mais útil para o aperfeiçoamento da vida cristã. Enquanto o rezamos, juntos com Maria, por Maria, e em Maria, nos associamos ao Mistério do amor de Jesus que se fez homem para nos salvar.

 

Aí está o seu profundo valor teológico. Muitos se enganam achando que o Rosário é apenas uma exaltação de Maria; não, é a exaltação de Jesus, por Maria. Em cada Ave-Maria dizemos: “bendito é o “Fruto” do vosso ventre”. E esse Fruto é Jesus. 

 

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Professor Felipe Aquino