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O ROSÁRIO DO PAPA JOÃO PAULO II

 

A difusão e posterior expansão do Rosário a Igreja atribui à São Domingos de Gusmão (século XII), conhecido como o "Apóstolo do Rosário", cuja devoção propagou aos católicos como arma contra o pecado e contra a heresia albigense, que assolava Toulose (França).

 

O terço que consiste em 50 Ave-Marias intercaladas por 5 Pai-Nossos se mantém desde o pontificado do Papa Pio V (1566-1572), que deu a forma definitiva ao terço que conhecemos hoje (O Papa era religioso da Ordem de São Domingos).

 

Quanto às meditações, ressaltamos, porém, que até o ano de 2002, cada Rosário, que era composto de três terços (150 ave-marias) passou a ser composto de quatro terços (portanto, 200 ave-marias no total). Foi quando o Papa João Paulo II inseriu aos mistérios existentes ( gozosos, dolorosos e gloriosos), os mistérios "luminosos" que retratam a vida pública de Jesus.

 

O Papa João Paulo II, devototíssimo de Nossa Senhora e talvez um dos maiores Papas marianos da história, inaugurou uma nova era de devoção a Maria, dando especial atenção à forma física e contemplativa do Rosário ao inserir a meditação desta importante fase da vida de Jesus, ou seja, a contemplação dos mistérios luminosos.

 

A devoção ao Santo Rosário sempre foi renovada e enaltecida Romanos Pontífices, como vemos na vida dos Papas e na história da Igreja. Grande tesouro de fé, em síntese, guarda assim as meditações dos mistérios:

 

1 GOZOSOS - Anunciação do Anjo à Nossa Senhora até Jesus, entre os doutores da lei
2 - LUMINOSOS - Batismo de Jesus no Jordão até a Instituição da Eucaristia
3 DOLOROSOS - Agonia de Jesus no Horto até a sua crucificação e Morte
4 GLORIOSOS - Ressurreição de Jesus até a Coroação de Nossa Senhora como Rainha dos Céus e da Terra

 

 

 

OS MISTÉRIOS DO ROSÁRIO

 

Na primeira parte do Rosário, contemplamos os cinco Mistérios Gozosos, que contemplam a encarnação do Filho de Deus e Sua missão no mundo:

 

1º- Anunciação a Maria;
2º- Visitação de Nossa Senhora a sua prima Isabel;
3º- Nascimento de Jesus;
4º- Apresentação do Menino Jesus no Templo e purificação de Nossa Senhora;
5º- Perda e encontro do Menino Jesus no Templo.

 

Na segunda parte do Rosário, contemplamos os cinco Mistérios Luminosos, que contemplam a revelação do Reino de Deus já personificado em Jesus:

 

1º- Batismo de Jesus no rio Jordão;
2º- Auto-revelação de Jesus nas Bodas de Caná, quando transforma a água em vinho;
3º- Anúncio do Reino de Deus por Jesus, com o convite à conversão;
4º- Transfiguração de Jesus;
5º- Instituição da Eucaristia.

 

Na terceira parte do Rosário, contemplamos os cinco Mistérios Dolorosos, que contemplam a Paixão e Morte de Jesus:

 

1º- Agonia de Jesus no Horto;
2º- Flagelação de Jesus;
3º- Coroação de espinhos;
4º- Jesus carregando a cruz no caminho do Calvário;
5º- Crucifixão e morte de Jesus.

 

Na quarta parte do Rosário, contemplamos os cinco Mistérios Gloriosos, que contemplam a vitória de Jesus sobre a morte, o nascimento da Igreja e a glorificação de Maria:

 

1º- Ressurreição de Jesus;
2°- Ascensão de Jesus ao Céu;
3º- Vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos;
4°- Assunção de Maria;
5°- Coroação de Maria no Céu.

      

Sugestões para a récita do Rosário

 

O Rosário durante a semana:

 

Mistérios Gozosos às segundas-feiras e sábados, e nos domingos do Advento;

Mistério Luminosos às quintas-feiras;

Mistérios Dolorosos às terças e sextas-feiras, e nos domingos da Quaresma;

Mistérios Gloriosos às quartas-feiras e domingos do tempo Pascal e Comum.

 

Quando não se reza o Rosário inteiro, pode-se recitar um só terço, ou então as dezenas separadamente, contanto que se complete ao menos um terço no mesmo dia.

 

Mas, sempre que possível, deve-se rezar o Rosário inteiro todos os dias. Sugere-se rezar assim:

 

O Rosário ao longo do dia:

 

Mistérios Gozosos pela manhã;

Mistério Luminosos ao meio-dia;

Mistérios Dolorosos à tarde, de preferência às 15hs, junto com o Terço da Misericórdia

Mistérios Gloriosos no final da tarde ou à noite.

 

 

Veja no Link a Carta Apostólica do Papa João Paulo II que instituiu os Mistérios Luminosos