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O Terço da Divina Providência de Maria.


 

No princípio:
Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

 

Credo...

Nas contas grandes:
Mãe da Divina Providência: Providenciai!

Nas contas pequenas:
Deus provê, Deus proverá, Sua misericórdia não faltará!

Oração final:

Vinde, Maria, chegou o momento. Valei-nos agora e em todo tormento. Mãe da Providência, prestai-nos auxílio no sofrimento da terra e no exílio. Mostrai que sois Mãe de Amor e de Bondade, agora que é grande a necessidade. Amém.

 

 

 

Oração à Divina Providência de Maria

 

Ó Maria. Mãe da Divina Providência, entrego-me inteiramente a vós. Orientai a minha vida e obtende-me a graça de cumprir fielmente a divina vontade. Alcançai-me o perdão dos meus pecados e sede minha proteção e guia, todos os dias de minha vida. Amparai-me nas horas de luta e sofrimento. Ajudai-me, ó Maria, a conseguir a renovação interior do meu coração, para que nele eu possa acolher vosso divino filho, Jesus.
 

Livrai-me de todo mal e de tudo que possa ser obstáculo à eficácia de vossa proteção. Ó doce Mãe da Providência, lançai um olhar materno sobre mim; e, se ofendi o Coração Sagrado de Jesus, cobri-me com o manto de vossa proteção e serei salvo. Vós sois a minha esperança neste mundo, guiai com segurança os meus passos até a vida eterna. Amém.

 

 

A Devoção à Nossa Senhora, Mãe da Divina Providência

 

A devoção a Nossa Senhora com o título de Mãe da Divina Providência começou no início do século XVII. Conta a tradição que, nessa época, os padres Barnabitas se dedicaram à obra da construção de uma igreja em honra a São Carlos Borromeu, Arcebispo de Milão, canonizado em 1610. São Carlos foi grande amigo e incentivador da Ordem dos Barnabitas. Após 15 anos de obras, os recursos começaram a faltar e ainda havia muita coisa a fazer. O superior da comunidade, Padre Brás Palma, decidiu, então, fazer uma peregrinação a pé até o Santuário de Nossa Senhora do Loreto (onde existe a pequena casa em que viveu a Sagrada Família, após sua volta do Egito). O sacerdote tinha a certeza de que sua oração seria atendida e conseguiria recursos para terminar a obra.

 

Ao retornar de Roma, procurou o Cardeal João Batista Lenie, solicitando ajuda para a construção da igreja, mas o Cardeal informou não havia recursos, já investidos em outras obras. Padre Palma não desanimou e redobrou suas orações, insistindo junto a Maria Santíssima, na convicção de que Ela deveria ser sua Providência. No ano seguinte, 1627, faleceu o Cardeal Lenie e seus funerais foram realizados na igreja inacabada, dedicada a São Carlos, no dia 4 de novembro, dia de sua festa. Mas, ao ser aberto o testamento do cardeal, uma surpresa: o Cardeal deixara boa parte de seus bens para o acabamento das obras da igreja de São Carlos Borromeu.

 

Já no século XVIII, em 1732, o padre Pietro Maffetti, pároco de São Carlos, teve a ideia de colocar uma réplica do quadro de Nossa Senhora, uma obra do pintor Scipione Pulzone, num local onde pudesse ser vista e venerada pelos fiéis. Ele encarregou outro artista, o Irmão Barnabita Pietro Valentini, de fazer uma reprodução do original. No dia 12 de julho de 1732, o quadro foi colocado num pequeno corredor, que servia de passagem aos religiosos, ligando o convento à igreja. Sob o quadro, padre Maffetti mandou escrever o título: Mater Divinae Providentiae, Mãe da Divina Providência. Em pouco tempo, o corredor onde estava a cópia do quadro ficou pequeno, devido ao grande número de fiéis que lá permaneciam para venerar a Bem-Aventurada Virgem. O Superior Geral dos Barnabitas na época, padre Mário Maccabei, mandou transformar o local em uma capela, inaugurada em 28 de junho de 1742. Em novembro de 1888, por um decreto do Cabido Vaticano, a imagem foi solenemente coroada, incentivando, assim, sua veneração sob o título Mãe da Divina Providência. A atual Capela Nossa Senhora Mãe da Divina Providência, na Igreja de São Carlos ai Catinari, foi inaugurada em 1848.

 

De acordo com o Calendário Eclesiástico de 1914, sua festa passou a ser definitivamente celebrada no sábado, antes do terceiro domingo do mês de novembro, como é feita até hoje nas igrejas e capelas que a veneram como Padroeira.

 

> A Devoção e Orações à Virgem Maria.