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A Segunda Vinda Gloriosa de Jesus...

 

Escreve isto: “Antes de vir como justo Juiz, venho como Rei da Misericórdia. Antes de vir o dia da justiça, nos céus será dado aos homens este sinal: Apagar-se-á toda luz do céu e haverá uma grande escuridão sobre a Terra. Então aparecerá o sinal da Cruz no céu, e dos orifícios onde foram pregadas as mãos e os pés do Salvador sairão grandes luzes, que, por algum tempo, iluminarão a Terra. Isso acontecerá pouco antes do último dia”. (Diário N° 83.)

 

Ó Sangue e Água que jorraste do Coração de Jesus, como fonte de misericórdia para nós, eu confio em Vós! (Diário N° 84)

 

Quando estava rezando pela Polônia, ouvi estas palavras: Amo a Polônia de maneira especial e, se ela for obediente à Minha vontade, Eu a elevarei em poder e santidade. Dela sairá a centelha que preparará o mundo para a Minha vinda derradeira. (Diário N°1732)

 

Mês 05, ano de 1935. Em certo momento, quando percebi os grandes planos de Deus a meu respeito, assustei-me com a sua grandeza e senti-me inteiramente incapaz de cumpri-los; comecei a evitar interiormente conversas com Ele, substituindo esse tempo por oração oral. Eu fazia isso por humildade, mas depressa reconheci que não se tratava da verdadeira humildade, mas de uma grande tentação de satanás. Quando, certo dia, em vez de oração interior comecei a ler um livro espiritual, ouvi na alma, clara e fortemente, estas palavras: Prepararás o mundo para a Minha última vinda. Fiquei profundamente emocionada com essas palavras e, embora fingisse que não as tivesse ouvido, compreendi-as bem e não tinha qualquer dúvida a respeito delas. Quando, por fim, cansada por essa luta de amor a Deus e pela contínua escusa de que sou incapaz de cumprir esta missão, queria sair da capela, uma força me deteve, senti-me subjugada  e então ouvi estas palavras: Pretendes sair da capela, mas não conseguirás afastar-te de Mim, porque estou em toda parte; por si só nada conseguirás fazer, mas Comigo tudo podes. (Diário de Santa Faustina Nº 429)

 

À noite, quando eu rezava, disse-me a Mãe de Deus: Vossa vida deve ser semelhante à minha: silenciosa e oculta, continuamente unida a Deus, em súplica pela humanidade e a preparar o mundo para a segunda vinda de Deus. (Diário de Santa Faustina N° 625)

 

Dia 25 de março. Durante a meditação da manhã, envolveu-me a presença de Deus de uma maneira especial. Contemplei a incomensurável grandeza de Deus e, ao mesmo tempo, a Sua condescendência para com a criatura. Então, vi a Mãe de Deus, que me disse: Oh, como é agradável a Deus a alma que segue fielmente a inspiração da Sua graça! Eu dei o Salvador ao mundo e, quanto a ti, deves falar ao mundo da Sua grande misericórdia, preparando-o para a Sua segunda vinda, quando virá não como Salvador misericordioso, mas como justo Juiz. Oh, quão terrível será esse dia! Está decidido o dia da justiça, o dia da ira de Deus; os próprios anjos tremem diante dele. Fala às almas dessa grande misericórdia, enquanto é tempo de compaixão. Se tu te calares agora, terás de responder naquele dia terrível por um grande número de almas. Nada receies, sê fiel até o fim, Eu me compadeço de ti. (Diário de Santa Faustina N° 635)

 

Escreve: Sou três vezes Santo e abomino o menor pecado. Não posso amar uma alma manchada pelo pecado, mas, quando se arrepende, não há limites para a Minha generosidade com ela. A Minha misericórdia a envolve e justifica. Com a Minha misericórdia persigo os pecadores em todos os seus caminhos, e o Meu Coração se alegra quando eles voltam a Mim. Esqueço as amarguras com que alimentaram o Meu Coração e alegro-Me com a volta deles. Diz aos pecadores que ninguém escapará ao Meu braço. Se fogem do Meu misericordioso Coração, hão de cair nas mãos da Minha justiça. Diz aos pecadores que sempre espero por eles, presto atenção ao pulsar do coração deles, para ver quando pulsará por Mim. Escreve que falo a eles pelos remorsos da consciência, pelos fracassos e sofrimentos, pelas tempestades e raios; falo pela voz da Igreja e, se menosprezarem todas as Minhas graças, começarei a Me zangar com eles, abandonando-os a si mesmos, e dou-lhes o que desejam. (Diário N°1728)

 

“Hoje de manhã, quando terminei meus exercícios espirituais, logo me pus a fazer crochê. Eu sentia o silêncio no íntimo do meu coração — sentia que Jesus descansava nele. Essa profunda, e doce convicção da presença de Deus levou-me a dizer ao Senhor: "Ó Santíssima Trindade, que residis em meu coração, peço-Vos, dai a graça da conversão a tantas almas quantos pontos eu fizer neste crochê." Então ouvi na alma estas palavras: Minha filha, são grandes demais os teus pedidos. "Jesus, afinal para Vós é mais fácil dar muito do que pouco."  Sim, para Mim é mais fácil dar muito do que pouco, mas cada conversão de uma alma pecadora exige sacrifício. "Portanto, Jesus, eu Vos ofereço este meu trabalho sincero. Este sacrifício não me parece pequeno por um tão grande número de almas, pois Vós, Jesus, por trinta anos salvastes as almas com um trabalho semelhante e, como a santa obediência me proíbe penitências e grandes mortificações, aceitai estas insignificâncias com o selo da obediência como coisas grandes. Então ouvi esta voz na alma: Minha filha querida, satisfaço teu pedido.” (Diário N°961)

 

Hoje fui acordada por uma grande tempestade. Desencadeou-se uma ventania e caia uma chuva torrencial, com raios e trovões a todo instante. Comecei a rezar, para que a tempestade não causasse nenhum dano; então ouvi estas palavras: Recita o terço que te ensinei, que a tempestade cessará. Logo comecei a recitar esse Terço, e nem cheguei a terminá-lo quando a tempestade de repente cessou, e ouvi estas palavras: Por ele conseguirás tudo, se o que pedires estiver de acordo com a Minha vontade. (Diário N°1731)

 

† Setembro. Primeira sexta-feira. À noite, vi a Mãe de Deus com o peito descoberto e transpassado por uma espada, derramando lágrimas amargas e nos defendendo do terrível castigo de Deus. Deus quer nos aplicar um terrível castigo, mas não pode, porque a Mãe de Deus nos defende. Um medo terrível atravessou a minha alma. Rezo sem cessar pela Polônia, pela minha querida Polônia, que é tão pouco grata à Mãe de Deus. Se não fosse Ela, de pouco serviriam os nossos esforços. Intensifiquei os meus esforços de orações e sacrifícios pela querida pátria, mas vejo que sou uma gota diante da onda do mal. Como uma gota pode deter uma onda? Oh, sim! Por si só uma gota nada é, mas Convosco, Jesus, enfrentarei corajosamente toda a onda do mal e até o inferno inteiro, pois Vossa onipotência tudo pode. (Diário de Santa Faustina N° 686)