A Divina misericordia IV.jpg

Jesus, eu confio em Vós!

 

† Propósitos para o início de Ano. (Dia 1, Mês 1. Ano 1937.)

 

Propósito particular: continuação da mesma coisa, isto é — permanecer unida com Cristo misericordioso e precisamente perguntar: como faria Cristo neste ou naquele caso? E envolver espiritualmente o mundo todo, especialmente a Rússia e a Espanha.

 

Propósitos gerais

 

I. Estrita observância do silêncio — silêncio interior.

 

II. Em cada irmã ver a imagem de Deus, de onde deve decorrer todo o amor ao próximo.

 

III. Em todos os momentos da vida cumprir, fielmente, a vontade de Deus e viver nela.

 

IV. Prestar contas detalhadamente de tudo ao diretor e não empreender nada de mais importante sem se entender com ele. Procurarei desvendar claramente diante dele as mais ocultas profundezas da minha alma, lembrando-me  de que estou tratando com o próprio Deus, embora esteja sendo representado apenas por um ser humano; oração diária pedindo luzes para ele.

 

V. No exame de consciência da noite fazer-me a pergunta: “E se me chamasse hoje?...”.

 

VI. Não procurar a Deus longe, mas conviver com Ele a sós no meu próprio interior.

 

VII. Nos sofrimentos e tormentos refugiar-me no sacrário e calar-me.

 

VIII. Unir aos méritos de Cristo todos os sofrimentos, orações, trabalhos, mortificações, com o objetivo de obter misericórdia para o mundo.

 

IX. Aproveitar os momentos livres, ainda que curtos, para rezar pelos agonizantes.

 

X. Que não haja um dia na minha vida em que eu não recomende fervorosamente as obras da nossa congregação. Nunca ter em consideração o respeito humano.

 

XI. Com ninguém ter familiaridade. Diante das meninas — firmeza benévola, paciência sem limites, puni-las severamente, mas com punições deste gênero: oração e sacrifício de mim mesma; a força contida no aniquilamento de mim mesma na intenção delas é para elas um contínuo remorso de consciência, e enternecem-se os seus duros corações.

 

XII. A presença de Deus é o fundamento de todas as minhas ações, palavras e pensamentos.

 

XIII. Aproveitar toda a ajuda espiritual. Colocar o amor-próprio sempre no seu devido lugar — isto é, no último. Fazer os exercícios espirituais como se os estivesse fazendo pela última vez na vida, e dessa maneira cumprir todas as minhas obrigações. (Diário de Santa Faustina N° 861).